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Resenha sobre o livro Diáspora negra e lugares de memória: a história oculta das propriedades voltadas para o tráfico clandestino de escravos no Brasil Imperial

Por Caroline Bárbara Ferreira Castelo Branco Reis

Resumo

Sob organização de Hebe Mattos o livro Diáspora negra e lugares de memória reúne trabalhos de pesquisa que apresentam o contexto do tráfico ilegal de africanos no oitocentos e apontam fazendas do sul fluminense como fundamentais para os primeiros “tratos” dos africanos que seriam escravizados em inúmeras propriedades de produção de café existentes no Vale do Paraíba. A prática do tráfico clandestino deixou vestígios e aguçou o interesse de muitos pesquisadores em compreendê-los e os trabalhos selecionados apontam para indícios consistentes sobre a existência de fazendas que já na primeira metade do século XIX recebiam africanos no litoral sul fluminense. É a memória coletiva das comunidades negras sobre esse passado que de geração em geração solidifica cada vez mais os esforços pela luta e reconhecimento da terra e da construção de uma identidade quilombola.

Palavra-chaves: remanescentes de quilombo, Vale do Paraíba, escravidão, tráfico clandestino de africanos.

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FONTE: Revista OQ, v. 3, n. 3, maio. 2016

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