A exemplo do que foi feito em relação à dengue, foram enviadas notas técnicas às unidades 24 horas – começando pelo mini hospital de Travessão – sobre os sintomas e tratamento da leptospirose, assim como o fluxograma de atendimento e direcionamento dos pacientes pela rede assistencial.

Com a transferência de famílias para abrigos municipais, equipes do Programa de Assistência a Assentamentos e Quilombolas (Paaq) iniciaram os atendimentos aos desabrigados, com avaliação clínica, aferição de pressão e testes de glicemia, consulta de enfermagem, consultas clínicas e pediátricas e distribuição de medicamentos e vacinação.

– Os profissionais percorreram os abrigos e acompanharam em tempo integral a situação em Três Vendas, assegurando a assistência em saúde e alertando as pessoas sobre os riscos de contato com a água contaminada. Imunizamos as pessoas contra doenças típicas de enchentes, como tétano e hepatite B, mas para outras doenças, como leptospirose, não há vacina. O mais eficaz é a prevenção, destaca o secretário de Saúde, Paulo Hirano.

– Também para reforçar o trabalho de orientação para a prevenção da leptospirose e outras doenças, técnicos do Programa de Agentes Comunitários em Saúde (Pacs) estão monitorando as condições de saúde nos abrigos, fazendo encaminhamentos médicos precoces e cadastramento dos assistidos. Enfermeiros vão ministrar palestras e distribuir material informativo, para que as pessoas possam se prevenir e não tenhamos casos graves registrados. Temos um trabalho epidemiológico efetivo e uma vigilância ativa, para detectar casos suspeitos e realizar o tratamento precoce, acrescenta o superintendente de Saúde Coletiva de Campos, Charbell Kury.

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