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Quilombolas sofrem ameaçase atentados

Grupo ameaçado pede segurança

MIRIAM HERMES

BOM JESUS DA LAPA (SUCURSAL REGIONAL OESTE) – O presidente da Associação Comunitária de Piranhas (comunidade quilombola situada a 15 km da sede do município), Cláudio Pereira da Silva, começou a semana em Brasília mobilizando diversos órgãos para as constantes ameaças que as 70 famílias que vivem no local vêm sofrendo para deixar a área em que ocupam há mais de 300 anos.

Cláudio, que na semana passada foi alvo de uma tentativa de homicídio quando se deslocava da comunidade de Piranhas para Bom Jesus da Lapa (a 900 km de Salvador), recebeu apoio da Fundação Palmares e está sob a proteção da Polícia Federal.

Recentemente, a comunidade de Piranhas, no entorno de uma lagoa marginal do Rio São Francisco, recebeu a certidão de auto-reconhecimento como quilombola da Fundação Cultural Palmares. A expectativa agora é quanto à demarcação das terras.

A notícia não teve boa repercussão junto a fazendeiros que há anos vêm encurralando os quilombolas, hoje totalmente cercados e sobrevivendo em uma área de cerca de dois hectares. Com o acirramento do conflito, Cláudio da Silva foi levado para a capital federal, onde esteve, ontem, na Procuradoria Geral da República, PF e no Ministério da Justiça denunciando a falta de segurança, não só dele, mas de todos da comunidade que durante o último sábado e domingo continuaram a ser ameaçados por pistoleiros.

< O Observatório Quilombola publica todas as informações que recebe, sem descartar ou privilegiar nenhuma fonte, e as reproduz na íntegra, não se responsabilizando pelo seu conteúdo.>

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