Repressão aos quilombos nos vales do rio Verde e rio São Francisco em Minas Gerais no século XVIII
Por Gefferson Ramos Rodrigues
Resumo
O texto trata do processo de repressão às comunidades de negros fugidos que se estabeleceram nos vales do rio Verde e rio São Francisco, em Minas Gerais, no século XVIII. A área, que abrigava parte da Comarca do Serro Frio e da Comarca de Sabará guardava a singularidade de não se dedicar exclusivamente as atividades de extração mineral. Além dessas, presenciava-se ainda a criação de gado e a produção de gêneros de primeira necessidade, principalmente no sertão do rio São Francisco. Apesar de a maior parte dos quilombos da Capitania estar concentrada nas áreas de mineração, mesmo na região dedicada a pecuária assistiu-se a sua proliferação, embora em menor número. O processo de repressão a essas comunidades, além de ser marcado por grande violência, se deu principalmente através da concessão de patentes de Capitão-do-mato. A medida, ao mesmo tempo em que atendia os interesses dos proprietários de escravos também conferia grande prestigio e poder aquelas que recebiam a patente.
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