• (21) 3042-6445
  • comunica@koinonia.org.br
  • Rua Santo Amaro, 129 - RJ

Relações vicinais de camponeses negros entre si e com fazendeiros brancos analisadas através de processos criminais: antiga fazenda do Morro Alto, litoral norte do estado do Rio Grande do Sul, 1901-1932

Por Rodrigo de Azevedo Weimer

Resumo:

No presente artigo, analiso as relações estabelecidas pelo campesinato negro formado por ex-escravos e seus descendentes em uma antiga propriedade escravista de Morro Alto, no antigo município de Conceição do Arroio, litoral norte do Rio Grande do Sul, atual Osório, com seus vizinhos, quer se tratem de outros camponeses negros, quer com fazendeiros brancos. Para tanto, pesquisei sete processos criminais depositados no Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul, que abrangem os anos de 1901 a 1932. Os processos enfocam conflitos envolvendo usos de espaços de plantio, invasão e destruição de roças por animais pertencentes a vizinhos, a criação de crianças negras por fazendeiros brancos e o empréstimo de peças de vestuário entre vizinhos.

Palavras-chave: campesinato negro, pós-abolição, economia camponesa.

 

Abstract:

In this paper, I analyze the relationships established by Negro peasantry composed by former slaves and their descendants with their neighbors, both with other Negro peasants, as well as with White farmers. The study was performed in a former slavery property in ‘Morro Alto’, located in the ancient ‘Conceição do Arroio’ county, nowadays ‘Osório’ city, north littoral of ‘Rio Grande do Sul’ state. Seven criminal procedures deposited in the ‘Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul’, in the period comprised between 1901 and 1932 were analyzed. The processes refer to conflicts involving the use of cultivation areas, the invasion and destruction of small plantings by animals belonging to the neighbors, the fostering of Black children by White farmers and the loan of clothes between neighbors.

Key-words: Negro peasantry, post-abolition, peasant economy.

Clique aqui e faça o download do artigo na íntegra

FONTE: Revista OQ, v. 1, n. 1, nov. 2012

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo