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Terceira comunidade quilombola de Sergipe é reconhecida pelo Incra

Sergipe teve mais 130 famílias quilombolas reconhecidas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) como público potencial de reforma agrária. Este grupo é remanescente do território de Lagoa dos Campinhos, no município de Amparo do São Francisco.

A informação foi publicada no diário Oficial da União (DOU) na última quarta-feira (30). As famílias listadas pelo Instituto vão passar por um processo de seleção promovido pela própria autarquia, para verificar, entre outros elementos, a renda familiar e a existência ou não de servidores públicos. O objetivo é selecionar apenas as famílias que possuam o perfil do público da reforma agrária.

Com a publicação, as 130 famílias juntam-se a outras 385 já contempladas pela autarquia nos territórios de Serra da Guia e Mocambo, no Alto Sertão Sergipano. “Em apenas seis meses, estamos atendendo ao terceiro território aqui no estado. Nós temos a compreensão de que é fundamental esse esforço, para que as comunidades possam se estruturar e aproveitar o período de chuvas para produzir”, explicou Sany Mota, chefe da Divisão de Ordenamento da Estrutura Fundiária do Incra em Sergipe.

Após o crivo, os quilombolas selecionados vão ter seus nomes inseridos no Sistema de Informações de Projetos de Reforma Agrária (Sipra), passando a acessar todos os benefícios previstos pelo Plano Nacional de Reforma Agrária.

Dentre os diversos benefícios que estarão disponíveis às famílias de Lagoa dos Campinhos estão o acesso a créditos e programas de fomento produtivo desenvolvidos pelo Incra.

 

Mais reconhecimento

 

Em abril deste ano outras 200 famílias quilombolas de Sergipe foram reconhecidas pelo Incra como público potencial de reforma agrária. O grupo é remanescente do quilombo de Serra da Guia, no município de Poço Redondo, no Alto Sertão Sergipano.

 

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