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Com a certificação, comunidade do Morro de Santo Antônio vai buscar recursos

A partir de agora, com a certificação nacional que concede ao Morro de Santo Antônio, região rural de Itabira, Minas Gerais, o título de comunidade quilombola, começa a busca pelos recursos e benefícios a nível municipal, estadual e federal. O documento foi conseguido depois de dois anos de trabalho, pesquisa e burocracia e transformou o Morro na primeira comunidade oficialmente descendente de escravos de Itabira.

O sucesso do trabalho se deve ao empenho do representante da comunidade, Vinícios Aparecido de Souza, e do vereador Solimar José da Silva (PSDB). “Eu sou também membro de uma federação estadual e, a partir dela, fomos pegando informações e conscientizando a comunidade. Depois, com o apoio do Solimar, conseguimos o título”, disse Vinícios.

Este é o primeiro passo de uma importante jornada. “São vários direitos, concedidos por lei, que a gente vai buscar agora. Entre eles estão Bolsa Família diferenciado, habitação, recursos para saúde, educação, etc.”, detalha o representante da comunidade, que quer transformar o Morro de Santo Antônio também em referência turística

Para Solimar, a certificação é uma grande conquista. “É com grande satisfação e orgulho que apresentamos este certificado à comunidade. Com ele, vamos conseguir buscar benefícios para a saúde, educação, infraestrutura entre outros. Os recursos, disponibilizados entre 2008 e 2011 são da ordem de mais de R$ 2 bilhões para programas quilombolas”, destacou o vereador.

De acordo com a Portaria Interna da Fundação Cultural Palmares n° 98, de 26 de novembro de 2007, a comunidade Quilombola Morro de Santo Antônio está habilitada a pleitear benefícios e contar com os amparos que a lei concede aos quilombolas. Ao todo, 54 famílias moram na localidade.

< O Observatório Quilombola publica todas as informações que recebe, sem descartar ou privilegiar nenhuma fonte, e as reproduz na íntegra, não se responsabilizando pelo seu conteúdo.>

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