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Projeto resgata o Coco de Zambê em comunidade quilombola de Sibaúma

Valorizar, revitalizar e promover a cultura da Comunidade Quilombola de Sibaúma, em Tibau do Sul, é com esse objetivo que o Grupo Filhos de Zumbi de Capoeira Angola e Coco Zambê promove um projeto que visa valorizar a cultura remanescente desta localidade e que será lançado com uma feijoada e várias apresentações culturais, no próximo domingo (23/08), a partir das 13h, em Sibaúma.

O projeto O Coco de Zambê de Sibaúma: valorização da cultura quilombola possui o patrocínio do Programa BNB de Cultura e promoverá oficinas de Coco de Zambê ensinando a confecção de instrumentos, os toques, cantos e a dança a vinte crianças e adolescentes da comunidade de Sibaúma. Após as oficinas, que foram iniciadas no inicio do mês e acontecem até dezembro, serão realizadas três apresentações com os participantes: em Sibaúma, no centro de Tibau do Sul e em Natal. Acreditamos que a realização deste projeto auxiliará a comunidade a (re) valorizar e promover sua cultura, auxiliando-os nas demandas pelo reconhecimento e respeito de sua diferença. Além disso, com a realização do projeto, a comunidade pode encontrar na cultura local uma importante fonte de sustentabilidade e autonomia, afirma Cyro Lins, assessor de projetos do grupo.

O Projeto também conta com a parceria da Pró-Reitoria de Extensão da UFRN, através do Núcleo Câmara Cascudo de Estudos Norte-riograndenses (NCCEN) e o apoio da Prefeitura Municipal de Tibau do Sul, do Mandato Popular de Fernando Mineiro, do Mapaguia (guia da Praia de Pipa), da Coordenadoria de Promoção de Políticas de Igualdade Racial do RN (COEPPIR-RN) e da Fundação José Augusto.

O Grupo e o Coco de Zambê

O Grupo Filhos de Zumbi de Capoeira Angola e Coco de Zambê foi criado há cinco anos na comunidade quilombola de Sibaúma, através da iniciativa de Mestre Tiego Nicácio, e desenvolve ações de valorização da cultura quilombola local desde meados da década de 90.

O Coco de Zambê é apresentado pelo grupo como sua manifestação cultural mais ancestral e significativa. Suas origens remontam ao tempo da escravidão. Atualmente, o grupo sente a necessidade de revitalizar esta manifestação cultural tão importante.

< O Observatório Quilombola publica todas as informações que recebe, sem descartar ou privilegiar nenhuma fonte, e as reproduz na íntegra, não se responsabilizando pelo seu conteúdo.>

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