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Prejuízos ao Jongo da Serrinha ainda não foram calculados

Na sexta-feira, dia 28 de novembro, durante uma operação no Morro da Serrinha, em Madureira, a polícia invadiu a sede da ONG Grupo Cultural Jongo da Serrinha, destruindo móveis e causando prejuízos que ainda não foram calculados. De acordo com a coordenadora da ONG, Dyonne Boy, os policiais invadiram a sede e casas de moradores. As aulas foram suspensas e a operação resultou na prisão de dois traficantes e na apreensão de 200 quilos de maconha.

A ONG fica no alto do morro e foi construída em 2001 pelo programa Favela Bairro, projeto de inclusão social da prefeitura. Apoiado pelo Criança Esperança e pela Petrobras, o Jongo da Serrinha está agora sem um local adequado para funcionar. Aproximadamente, 120 crianças do Morro da Serrinha são atendidas.

Dyonne Boy disse que os funcionários da ONG ainda não foram à sede. Todas as atividades estão sendo desenvolvidas atualmente em uma biblioteca e no quintal da presidente do grupo, Maria de Lourdes Mendes, a Tia Maria do Jongo.

O presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Siro Darlan, divulgou uma carta enfatizando as atividades que são exercidas na ONG.

Já a assessoria da Secretaria estadual de Segurança Pública se limitou a informar que toda operação policial gera um inquérito, e que se houve excesso por parte da Polícia Militar, a Polícia Civil não constatou.

A ONG Grupo Cultural Jongo da Serrinha atua desde 2000. O objetivo deste projeto é desenvolver estratégias para preservar a memória da comunidade, educar e capacitar jovens e crianças através da Escola do Jongo. Oito anos depois, a ONG já recebeu diversos prêmios, como Escola Viva (2007), Cultura Nota Dez (2006), Cultura Viva (2006), Itaú-Unicef (2007 e 2005), Petrobrás Rival BR (2002), Orilaxé (2002) e o prêmio mais importante do Ministério da Cultura, a Medalha de Ordem ao Mérito Cultural (2003).

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