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Vale do Rio Doce não cumpriu acordo com quilombolas

Sectam fará vistoria em área quilombola do Moju

Por Fernando Alves

Uma equipe técnica da Coordenadoria de Avaliação de Projetos e Licenciamento (Codap), da Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectam), fará na próxima segunda-feira (03) uma vistoria no território quilombola do Jambuaçu, no município de Moju, Nordeste do Pará, para apurar suposto desvio de conduta da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), que mantém um mineroduto na região. Associações quilombolas reclamam que a empresa não cumpriu acordo de compensação ambiental.

Representantes do território do Jambuaçu, da Comissão Pastoral da Terra e do programa Raízes se reuniram na manhã desta terça-feira (28) com membros da Diretoria de Meio Ambiente da Sectam para relatar alguns problemas que estariam acontecendo na comunidade quilombola.

Durante o encontro, o secretário adjunto do órgão, Luiz Pinto, afirmou que uma equipe será enviada à comunidade do Jambuaçu “para analisar o cumprimento do acordo do empreendedor do que foi estabelecido como ações mitigadoras da implantação do mineroduto”. Pinto destacou que o empreendimento da CVRD está licenciado pela Sectam e que a secretaria possui um amplo campo de diálogo com a empresa.

Segundo Manoel de Almeida, presidente do Conselho das Associações Quilombolas do Jambuaçu, a CVRD deixou de atender a algumas reivindicações feitas pela comunidade local para compensar a instalação de um mineroduto na região. Os técnicos da Sectam ficarão de dois a três dias na comunidade do Moju.

Para saber mais, veja notícia “Quilombolas mantêm funcionários reféns em Moju” (23/02/2006), que trata da mesma reivindicação dos quilombolas sobre o não cumprimento do acordo feito com a Companhia Vale do Rio Doce de compensação ambiental.

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