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Filhos de Gandhi acusam Capitania dos Portos de discriminação religiosa em festa para Iemanjá

Por: Geraldo Ribeiro

RIO — Os Filhos de Gandhi fizeram uma homenagem para Iemanjá, na manhã desta quarta-feira, no Píer Mauá, na Zona Portuária do Rio, mas na última hora tiveram de transferir para Praça Quinze a entrega dos presentes para a Rainha do Mar. Os organizadores do evento alegam que a Capitania dos Portos não permitiu que os barcos que levavam flores e outros presentes atracassem. A Capitania nega e diz que aquela é uma área de atuação da Guarda Portuária, da Companhia Docas. Estava previsto inicialmente um cortejo com duas embarcações, levando 35 pessoas com as oferendas e um dos motes do evento era o combate à intolerância religiosa.

— Foi discriminação religiosa, com certeza. Vamos recorrer dentro de nossos direitos. Tem seis anos que a gente embarca lá e é a primeira vez que isso acontece (a proibição). Esse evento é a louvação onde os Filhos de Gandhi pedem à Iemanjá a abertura de caminhos de paz. Por ser mãe de todas as cabeças pedimos a ela para ter o cortejo e que tenhamos um 2022 próspero, que leve essa doença (Covid-19) maldita embora e que nos ajude a combater a intolerância — afirma Célio Oliveira, organizador do evento.

Disponível em: O Globo Rio

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