Dica de leitura: ‘A Justiça é uma mulher negra’
Confrontar a branquitude e a forma de produzir conhecimento ocidental do universo jurídico é um ato que, por si só, torna a obra de Lívia Sant’Anna Vaz e Chiara Ramos singular. Reúne Direito, a História e uma visão afrodiaspórica interseccional na construção de uma justiça pluriversal.
“A Justiça é uma mulher negra” é uma experiência teórico-vivencial multipotente, regada a expressões artísticas como músicas, poemas, ilustrações e muito afeto. Assim como o resgate de saberes ancestrais que permeia toda a produção, a inovação é revelada através de QR-Codes dispostos no decorrer dos escritos, remetendo o público para outras dimensões do saber.
Com prefácio de Conceição Evaristo, este é um livro para ser lido e sentido, essencial para quem quer enxergar o mundo sem as lentes impostas pelo colonialismo, racismo e sexismo.
As autoras lançaram o livro recentemente em Salvador, em evento promovido pela Rede de Mulheres Negras com o apoio de KOINONIA.
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