• (21) 3042-6445
  • comunica@koinonia.org.br
  • Rua Santo Amaro, 129 - RJ

Representante da Arqimar participa da Marcha das Margaridas, em Brasília

 

Vânia Guerra representou a Comunidade dos Remanescentes de Quilombo da Ilha da Marambaia

A diretora social da Associação da Comunidade dos Remanescentes de Quilombo da Ilha da Marambaia  (ARQIMAR), Vânia Guerra, participou na manhã desta quarta-feira (14), da Marcha das Margaridas, realizada na capital federal.

Organizada a cada quatro anos, a Marcha das Margaridas percorreu cerca de seis quilômetros, para se deslocar do Pavilhão do Parque da Cidade até o Congresso Nacional. Nesta 6ª edição, o evento teve a participação inédita de delegações de 27 países, além de representantes de todas as unidades federativas do Brasil. O lema da marcha deste ano foi Margaridas na Luta por um Brasil com Soberania Popular, Democracia, Justiça, Igualdade e Livre de Violência’.

A marcha contou com a participação de agricultoras familiares, ribeirinhas, quilombolas, pescadoras, extrativistas, camponesas, quebradeiras de coco, trabalhadoras urbanas e dos movimentos feministas e de mulheres indígenas.

De acordo com a coordenadora geral da Marcha das Margaridas, Mazé Morais, este ano a manifestação teve a participação de outras entidades, além das 16 que, desde 2000, participam do evento. “Fomos reforçados por outras organizações ligadas à defesa dos direitos das mulheres, dos índios, de estudantes e de feministas. Em parte esse reforço se explica pela semana expressiva aqui em Brasília, por causa de outras manifestações”, disse.

MOBILIZAÇÃO

Na avaliação dos organizadores, a Marcha das Margaridas é “a maior mobilização de mulheres trabalhadoras rurais do campo e da floresta do Brasil”. O nome do evento é uma homenagem à trabalhadora rural e líder sindical Margarida Maria Alves, “um dos maiores símbolos da luta das mulheres por terra, trabalho, igualdade, justiça e dignidade”, explica Mazé, referindo-se à liderança que foi “brutalmente assassinada” em 1983.

Nesta 6ª edição, os organizadores optaram por ir além da apresentação de uma pauta de reivindicações. “Apresentamos uma plataforma, na qual expressamos um modelo de sociedade mais justo, que garanta qualidade para a educação, a saúde; contrário à violência praticada contra mulheres e a favor do acesso a bens comuns, como água e alimentação saudável sem agrotóxicos”, disse ao se referir às 20 propostas públicas apresentadas.

FONTE: Jornal Atual em 14/08/2019

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo