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Territorialidade e escravidão: a questão do trânsito fronteiriço de escravos entre Brasil e Uruguai

Por Rachel da Silveira Caé

O presente artigo apresenta parte dos resultados do projeto de dissertação de mestrado desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em História das Instituições na UNIRIO com financiamento da CAPES e insere-se no projeto de pesquisa da Prof.ª Dr.ª Keila Grinberg, intitulado Solo escravo, solo livre: escravidão e relações internacionais na fronteira do Império do Brasil – séc. XIX.

Resumo: O atual estudo está voltado para a análise das tensões diplomáticas entre o Brasil e o Uruguai envolvendo a escravidão, abordando a discussão sobre as noções de território e fronteira e dos movimentos que esta vai possibilitar aos escravos, entre as décadas de 1830 e 1850. A abolição no Uruguai fez crescer o numero de fugas de escravos do Brasil e dentro da política externa brasileira tornava-se imprescindível regular a condição dos escravos que transitavam pelos territórios dos dois países diante das possibilidades de mobilidade social no trânsito fronteiriço. Visa-se aqui investigar de que forma as negociações em torno de interesses nacionais distintos com relação à escravidão influíram na ordem escravista dentro do território brasileiro.

Palavras-chave: escravidão, fronteira, relações diplomáticas.

Abstract: The current study is aimed to analyze the diplomatic relations between Brazil and Uruguay involving slavery, focusing the discussion on the notions of territory and boundary and slave movements through the border between the 1830s and 1850s. The abolition in Uruguay has increased the number of runaway slaves in Brazil making essential regulate the condition of slaves who were traveling through the territories of two countries with the possibilities for social mobility in border traffic. The aim here is to investigate how the negotiations on different national interests toward slavery influenced the slave order within the Brazilian territory.

Keywords: slavery, boundary, diplomatic relations.

Clique aqui e leia o artigo na íntegra

FONTE: Revista OQ, v. 1, n. 1, nov. 2012

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