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Estudante defende TCC sobre reconhecimento da beleza da mulher negra em quilombo no Pará

A estudante Edna Monteiro Pinto defendeu o trabalho de pesquisa sobre a beleza da mulher negra, em um quilombo no município de Bragança, nordeste do Pará, na última sexta-feira (15). A apresentação, que foi aprovada pela banca examinadora, era a conclusão do curso de de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Federal do Pará (UFPA) pelo Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor).

Com o apoio da Associação Remanescente do Quilombo do América (Arquia), a estudante desenvolveu um trabalho para debater o reconhecimento e empoderamento do corpo da mulher negra começando pela cabeça e pelos cabelos. A orientação foi das professoras Luana Peixoto e Cláudia Leão.

O título da pesquisa é “Corpo e beleza da mulher negra e quilombola do América: experiência de cuidado, amor e reconhecimento de si”. Durante mais de dois anos, Edna promoveu, juntamente com a Arquia, oficinas de beleza aliadas a ensinamentos sobre a importância no processo de reconhecimento como mulher negra.

Reconhecimento

Para Rosete de Araújo, presidente da Arquia, o trabalho de Edna foi muito importante para a comunidade. “Eu disse a ela quando chegou aqui, ‘se tu conseguir alcançar duas, três, já é uma vitória. Porque antes as mulheres do quilombo alisavam seus cabelos ou andavam com ele presos e hoje elas estão com seus cabelos soltos, com seus cachos ou com panos, lindas”, afirma.

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