Para a professora Joana Carmem Machado, pesquisadora da UFPA, a defesa ter sido realizada no quilombo mostra respeito pelos quilombolas.
“O trabalho de Edna é um olhar que se volta em direção à experiência de ser-se negra numa sociedade branca, pois aponta os processos pelos quais mulheres negras denunciam a violência a que são submetidas. A violência com que seus corpos, que são mutilados pela ideologia do embranquecimento e retomam o lugar de fala, os protagonismos dos seus corpos que se constituem em um discurso emancipador, libertário, autônomo e negro”, avalia.