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Comunidade pesqueira de Croatá (MG) retoma território tradicional

 

Na tarde do dia 13 de Maio de 2016, nós, quilombolas, pescadores e vazanteiros, da comunidade do Croatá, retomamos parte de nosso território quilombola e pesqueiro, às margens do rio São Francisco, no município de Januária (MG).

Estamos cercados pelo latifúndio e cansados de observar o processo severo de degradação do território por: desmatamento com tratores, destruição de lagoas marginais pela formação de pasto e pisoteamento por criação de gado
em áreas de preservação permanente.

As lagoas marginais são os berçários de peixes do nosso rio São Francisco, toda esta destruição tem ameaçado o nosso modo de vida e os bens da natureza. Além disso, os fazendeiros da região têm impedido o direito de ir e vir da comunidade, cercando e colocando cancelas nas áreas de acesso ao rio, áreas da União.

Ao todo, são cerca de mais de 160 famílias, dentre eles crianà§as, idosos, adolescentes e adultos que reivindicam seu território tradicional.

A área, parte do território retomado, até então apropriada criminosamente por fazendeiros, é patrimônio da União. Neste sentido, solicitamos à SPU que demarque e regularize o nosso território tradicionalmente ocupado. Como pescadores e vazanteiros necessitamos de um rio preservado e por isso exigimos a regularização do território pesqueiro, já!

 
Comunidade Quilombola Pesqueira/Vazanteira Croatá

Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais do Brasil (MPP)

*No rio e no mar, pescadores na LUTA.*
*Nos açudes e barragens, pescando Liberdade.*
*Hidronegócio, resistir.*
*Cerca nas águas, derrubar.*

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