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Documentário levará Comunidade Quilombola a ser conhecida em 160 países

Um projeto da Organização das Nações Unidas (ONU) com a finalidade de mostrar uma série composta por três documentários sobre a situação dos descendentes de escravos africanos irá mostrar a cultura do Território Quilombola Dandá, localizado no município de Simões Filho no estado da Bahia.

O “International Decade for people of African Descent” – “Década Internacional para pessoas de ascendência Africana” terá estreia no dia 23 de agosto, através da internet e por brodcast em 160 países.

A equipe de filmagem chegou ao município de Simões Filho nesta terça-feira (09) e deverá permanecer até o dia 16/06, onde entrevistam famílias do Território Quilombola do Dandá e fazem os registros históricos sobre a mão de obra escrava na região metropolitana de Salvador e o legado cultural na capital baiana.

Para contar a história dos remanescentes africanos, serão feitas duas versões, uma de quatro minutos e outra de oito e o primeiro dos três documentários foi gravado na Carolina do Sul, nos Estados Unidos e lançado em abril. O segundo está sendo filmado na Bahia e o terceiro provavelmente será em Bonaire, no Caribe.

Nesta quarta-feira (10), o diretor de Ordenamento da Estrutura Fundiária do Incra, Richard Torsiano explicou sobre o avanço do Programa Brasil Quilombola no país. “São 1,6 mil comunidades trabalhadas pelo Incra dentre as duas mil certificadas pela Fundação Cultural Palmares”, afirmou.

A produtora da divisão de Rádio e TV da ONU, Mary Ferreira, explicou que os documentários têm o objetivo de divulgar como vivem os descendentes de escravos africanos na atualidade e como eles estão conquistando justiça e reparação.

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