Encontros na estrada
Dando continuidade ao projeto Passados Presentes, que está mapeando os lugares de memória do patrimônio imaterial da diápora africana no Rio de Janeiro, estivemos este fim de semana no Quilombo São José da Serra. O quilombo irá receber uma das três exposições permanentes previstas no projeto coordenado por nós e Keila Grinberg com apoio do edital Petrobras Cultural de Patrimônio Imaterial.
O post da semana registra a viagem de trabalho e a agradável surpresa de encontrar em visita por lá Nielson Bezerra, um dos idealizadores do Museu Vivo de São Bento, em Duque de Caxias, com uma turma de professores e pesquisadores da Baixada Fluminense. As visitas ao Quilombo podem ser agendadas por escolas e grupos interessados, com Antônio Nascimento Fernandes, pelo telefone (024) 2457 1130.
Aproveitamos o encontro para também divulgar por aqui o trabalho verdadeiramente excepcional que vem sendo desenvolvido pelo Museu Vivo de São Bento em torno do patrimônio cultural da diáspora africana na Baixada Fluminense. Eles são os responsáveis por levar para a Biblioteca Leonel Brizola em Duque de Caxias, a versão itinerante da exposição Kumbukumbu: África, memória e patrimônio, do Museu Nacional e uma memorável palestra do historiador João José Reis. Neste mês da consciência negra, inauguram nos dias 19 e 20, nos jardins do Museu, também um memorial em homenagem ao centenário de Joãozinho Da Gomeia, com lançamento de dois livros sobre o importante personagem da história da religiosidade afrobrasileira no Rio de Janeiro.
Nossa viagem de trabalho resultou em um encontro bem documentado, cheio de crianças bonitas e regado a muito jongo.