• (21) 3042-6445
  • comunica@koinonia.org.br
  • Rua Santo Amaro, 129 - RJ

Produtores Rurais discutem criação de território quilombola

Os Produtores Rurais do Arapucu e região, em reunião realizada na sede do Sindicato do Rural, em Óbidos, nesta terça feira (24), discutiram a inviabilidade da comunidade ser toda considerada Território Quilombola.

Eraldo Tavares, produtor rural e membro do “Movimento pela Verdade” comentou que coordena a região entre Arapucu, Sucuriju e Curumu e que “…nessa região existem muitos produtores rurais e hoje estão ameaçados por um processo que tramita no INCRA desde 2006, que é o pedido de uma Associação do Arapucu, para que toda aquela área seja transformada em um território quilombola.”

“Nós conhecemos a história do Arapucu e foram os índios que formaram aquela comunidade, onde foi início de Óbidos e toda essa área que é conhecida pelo INCRA como Gleba Xiriri, foi demarcada em outubro de 1972 e a maioria das terras são titularizadas. Hoje estamos lutando para que as pessoas que estão lá trabalhando há décadas, não possam ser desapropriadas, por entendermos que a área não é quilombola”, comentou Eraldo Tavares.

O “Movimento pela verdade”, segundo  Eraldo, foi concebido para lutar pelos direitos dos produtores rurais que tem o título de suas propriedades e provar  que essa área não é quilombola e assim permanecerem na área, que é uma região muito produtiva.

Na reunião, os Produtores Rurais, discutiram  a questão da legalização de suas propriedades rurais, para provar junto ao INCRA, quando for feita a vistoria do território pleiteado,  que nessa área existem proprietários das terras e não posseiros.

“Cerca de 300 famílias vivem nessa área questionada, que vai da entrada do Sucuriju, até próximo a língua da morte, vicinal que vai até o Curumu, pegando a demarcação do Incra, que vai até a Maria Tereza, que vivem em cerca de 80 propriedades,” informou Eraldo, dos quais muitos estão participando do movimento.

“Quero deixar claro, que nós não somos contra a luta dos Quilombolas, pelo contrário, mas não podemos admitir que queiram mudar a nossa história, então a nossa luta é pela verdade”, finalizou Eraldo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo