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Seides leva grupo de artesãs de Comunidade Quilombola para expor peças no Centro de Arte e Cultura

Na tarde dessa quarta-feira, 18, a secretária de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), Eliane Aquino, e a secretária adjunta da Inclusão Social, Maria Luci Silva, junto com a equipe do Centro de Arte e Cultura J. Inácio, levaram as 15 artesãs da Associação Dona Paquesa Piloto, da Comunidade Remanescente Quilombola Caraíbas, no município de Canhoba, para conhecerem o espaço que concentra a exposição de peças de diversos artesãos sergipanos. A iniciativa objetivou, além de expor o artesanato produzido por essas mulheres, realizar a prova prática necessária para a obtenção da carteira profissional de artesã, bem como apresentá-las à estrutura física e à logística de funcionamento do Centro, localizado na Orla de Atalaia, em Aracaju.

A artesã Cristiane Alves dos Santos, de 37 anos, é mãe de seis filhos e revela estar bastante animada com as ações de incentivo oferecidas pelo Governo do Estado. “Para mim, essa oportunidade é um sonho, porque, com o apoio e o cuidado do Governo do Estado, estamos aprendendo mais técnicas e informações, melhorando a nosso trabalho. E isso é muito bom, porque nos estimula a continuar nos aperfeiçoando e, assim, a aumentar a nossa renda”.

Xifronese Santos, artesã e presidente da Associação Dona Paquesa Piloto, reconhece a evolução na produção de peças artesanais adquirida com as Oficinas promovidas pelas equipes do Centro e Seides e afirma que a expectativa só aumenta a cada dia. “Esperamos sair daqui com mais vontade de confeccionar ainda mais materiais, com cada vez mais qualidade, para que possamos levá-los para novos espaços de exposição”.

Incentivo

Muito feliz em conhecer de perto o resultado final das confecções dos artesanatos dessas mulheres, a secretária de Estado da Inclusão Social, Eliane Aquino, reforçou, na oportunidade, sobre a importância de as artesãs sempre produzirem e buscarem informações e melhorias nessa área para que os trabalhos delas possam ser expostos para outros públicos e em outros locais, expandindo a sua visibilidade e conquistando mais renda e cidadania para cada uma delas e de suas famílias.

“Sejam bem-vindas à casa de vocês. Esse espaço é de vocês e para vocês venderem e aumentarem a renda familiar das suas famílias. Nós, enquanto Governo do Estado, estamos aqui para disponibilizar todas as ferramentas possíveis para que vocês aprimorem a habilidade com as quais já nasceram. São mulheres jovens, muito capacidade no que fazem e, além de tudo, com muita vontade de trabalhar. Tudo isso faz muito diferença para que o trabalho obtenha o êxito esperado", ressalta Eliane.

Para Marta Amaral, diretora do Centro de Arte e Cultura J. Inácio, a idéia da visita dessas artesãs ao Centro é a de que elas conheçam uma outra realidade diferente das que elas estão acostumadas a vivenciar na comunidade onde elas moram. Isso porque o intuito desse aprimoramento profissional é de que, por meio da produção do artesanato, elas adquiram, de forma sustentável e sem atravessadores, a própria renda familiar.

“Esse é mais um resultado do trabalho que foi realizado durante as Oficinas de Qualificação e Aperfeiçoamento promovidas, durante o primeiro semestre deste ano, pelas equipes do Centro e da Seides para a as artesãs da Associação Dona Paquesa Piloto. É gratificante quando vemos que o desenvolvimento do nosso trabalho está dando resultando positivo e contribuindo para uma maior qualificação da confecção do artesanato sergipano”, explica Marta.

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