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Terceira oficina de monitoramento é realizada com comunidades quilombolas

Começou nesta segunda-feira (24) e irá até quinta (27) a Oficina de Multiplicadores/as em Monitoramento de Projetos Socioambientais da 1ª Chamada Pública Quilombola realizada em parceria com a Fase /Fundo Dema e Fundo Amazônia, a formação está sendo realizada na Conferência Nacional do Bispos do Brasil Regional Norte 2 (CNBB-Norte2) .

No primeiro momento Graça Costa, integrante do Comitê Gestor do Fundo Dema, apresentou o objetivo da formação, na qual consiste na escolha dos instrumentos que serviram de base para o monitoramento dos projetos e que estão em execução na 1ª Chamada. A seleção é feita de forma coletiva, entre os coordenadores de projetos, dinamizadores e comitê gestor do Fundo Quilombola.

O que eu trago? O que quero levar?
Para uma maior integração e participação foi feita uma dinâmica com os participantes. Eles responderam quais as contribuições que deixariam e que gostariam de levar da formação. “Eu trago experiência que é trabalhar em conjunto com outras comunidades dialogando, porque a união faz a força e pedindo orientação para quem tem mais conhecimento”, assim respondeu Dona Páscoa Macedo, moradora na comunidade quilombola de Camiranga de Cachoeira do Piriá. O olhar acolhedor desta senhora de 67 anos possui muita história pra contar. Desde a década de 1970 atua no movimento negro na comunidade onde mora. Camiranga está localizada entre os Estados do Pará e Maranhão.

O Fundo Dema apoiou três projetos socioambientais no município de Cachoeira do Piriá, um deles o de ‘Reflorestamento e Recuperação com Adubação Orgânica de Áreas Degradas na Comunidade Quilombola de Vila Mariana’, no qual Dona Páscoa é coordenadora. A Vila luta contra as ações de madeireiros, grileiros e fazendeiros e para Dona Páscoa o apoio a projetos de reflorestamento são de suma importância, principalmente nas margens dos igarapés.

Indicadores

Ao longo da tarde, Vânia Carvalho deu prosseguimento à oficina e entregou a todos (as) uma lista com os indicadores, mapeados pela equipe do Fundo Dema e pelo Consultor Leandro Valarelli, especialista no campo do desenvolvimento institucional com ênfase no planejamento e no desenho de estratégias e sistemas de monitoramento e avaliação de projetos e organizações, de acordo com os objetivos do projetos aprovados. “Os indicadores servem para medir as mudanças que precisam ser realizadas, são ferramentas que possibilitam analisar os avanços dos projetos”, explica a socióloga do Fundo Dema.

“Se não houver avaliação não se alcança os resultados, então essa oficina é importante para que possamos ver o que de fato conquistamos e o que ainda pode ser melhorando”, explica Josiel  Barbosa, 56 anos, coordenador  regional das Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombo (Malungu) na região do Baixo Tocantins.

Ao todo já foram realizadas três oficinas. A próxima será em Altamira entre os dias 05 a 07 de Abril.

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