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Exposição fotográfica aborda comunidade quilombola

A cultura, as festas populares, as comidas típicas e a simplicidade da população quilombola do Tocantins está retratada na exposição fotográfica “Populações Tradicionais do Tocantins: Cultura e Saberes de Comunidades Quilombolas”. A mostra está aberta no campus Palmas da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Bloco VI.

Com 21 obras fotográficas, a exposição é resultado de uma pesquisa sociocultural realizada por uma equipe multidisciplinar de pesquisadores da UFT com o apoio do Governo do Tocantins, por meio da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A exposição, que será itinerante, estará na Capital por duas semanas e depois percorrerá outros Campi da UFT.

Dos 20 grupos já reconhecidos como remanescentes de quilombolas no Tocantins as imagens mostram o dia-a-dia das comunidades quilombolas Malhadinho e Córrego Fundo, em Brejinho de Nazaré; Morro de São João, localizada no município de Santa Rosa do Tocantins; e Redenção, que fica no município de Natividade do Tocantins. , O conteúdo da exposição foi produzido pela artista Lucia Rocha.

Segundo a coordenadora da pesquisa, Karylleila dos Santos Andrade, as comunidades de Mimoso e Kalunga, localizadas no município de Arraias 413 km de Palmas, e Mumbuca, Formiga, Carrapato e Ambrósio, localizadas no município de Mateiros, na região do Jalapão, também serão temas de outra exposição fotográfica prevista no projeto de pesquisa. A pesquisadora explica que, “a ideia é dar visibilidade a esta população que tem tanto a nos ensinar sobre cultura, religiosidade, artesanato, culinária”.

Pesquisa

Desenvolvida com o apoio da Secretaria Estadual do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação por meio do Programa Primeiros Projetos, desenvolvido em parceria com o CNPq, a pesquisa tem o objetivo de sistematizar o conhecimento dos povos quilombolas do ponto de vista acadêmico e intelectual, para que a sociedade conheça as práticas culturais e sociais da população afro descendente.

O estudo contou, ainda, com a participação das pesquisadoras Kátia Maia Flores, doutora em História, e Roseli Bdnar, mestre em Literatura, além de alunos dos cursos de Artes e Filosofia da UFT. No primeiro momento foi realizado um contato de reconhecimento para que a comunidade percebesse a importância da pesquisa para o local.

Além da exposição a pesquisa também prevê a publicação de um livro com as informações e dados obtidos a partir das visitas às comunidades, outra exposição fotográfica e a criação de um vídeo documentário sobre as comunidades.

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