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Festejos em alusão ao fim da escravidão terminam em Muricilândia

A comunidade quilombola de Muricilândia realizou festividades em alusão ao fim da escravidão

A comunidade quilombola Dona Juscelina, localizada no Município de Muricilândia encerrou neste domingo, 13, as festividades em alusão ao fim da escravidão negra no Brasil, que começou na quinta-feira, 10, e já se tornou tradição local. Tendo à frente Dona Juscelina, presidente da associação que dá nome à comunidade, a festa é realizada todos os anos com o objetivo de preservar e fortalecer a memória e a cultura quilombola, com apresentações de manifestações culturais herdadas de seus ancestrais. Este ano, juntamente com as comemorações, foram realizados o I Seminário de Cultura Africana e Afrobrasileira, a I Feira de Culinária Quilombola de Muricilândia e a Festa do Rebolado.

O evento contou com participação e apoio de diversas instituições públicas e segmentos da cultura afrobrasileira, como a Secretaria de Estado da Cultura e a Fundação Cultural do Tocantins que, dando continuidade às ações de preservação do patrimônio cultural do Estado e de fortalecimento da cultura quilombola, disponibilizou um palco e equipamentos de som para a realização do evento; Secretaria da Justiça e Direitos Humanos; Prefeitura Municipal de Muricilândia; Universidade Federal do Tocantins; Associação Negra Cor e Fórum Regional de Cultura Afrobrasileira de Araguaína. Emocionada com o sucesso das comemorações, Dona Juscelina agradeceu o apoio. “Agradeço a todos que aqui estiveram e me ajudaram a realizar esta festa para toda a comunidade de Muricilândia”, disse ela.

Oficinas

Na ocasião, o coordenador de Preservação do Patrimônio Cultural da Superintendência de Patrimônio Material e Imaterial da Secult, Luciano Pereira, ministrou três oficinas sobre a elaboração de projetos culturais para comunidades quilombolas para integrantes das comunidades Dona Juscelina, Cocalinho e Pé do Morro, com participação de membros de outras comunidades da região e representantes de outros segmentos culturais. Para o professor Tosé Benilson, presente no evento, “as oficinas proporcionaram aos participantes o acesso à informação, ferramenta absolutamente necessária para a preservação cultural”, afirmou o professor, representante da comunidade Grotão, do município de Filadélfia.

<O Observatório Quilombola publica todas as informações que recebe, sem descartar ou privilegiar nenhuma fonte, e as reproduz na íntegra, não se responsabilizando pelo seu conteúdo>.

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