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Etnodesenvolvimento é abordado em palestra ministrada durante a Flit

Se a sustentabilidade é o tema central da Feira Literária do Tocantins (Flit) este ano, torna-se pertinente abordar a maneira como ela é aplicada dentro de comunidades diversas existentes no Estado, como as indígenas, as quilombolas e as ribeirinhas, por exemplo. Com base nisto, o diretor de diversidade da Secretaria Estadual da Educação (Seduc), Maximiano dos Santos Bezerra, ministrou uma palestra com o tema “Etnodesenvolvimento no contexto da sustentabilidade” nesta quarta-feira, 12, na Câmara de Vereadores de Arraias, cidade sede da primeira Flit regional.

Segundo Maximiano, buscar o desenvolvimento em equilíbrio com as naturezas e as comunidades é um desafio árduo, mas que deve ser sempre buscado. “Crescer de maneira sustentável é uma meta difícil, um desafio que todos temos, principalmente porque vivemos sob um modelo socioeconômico que muitas vezes esquece as comunidades tradicionais, como as ribeirinhas e as quilombolas, e foca no desenvolvimento e lucro de um em detrimento da perda única daqueles que são diretamente atingidos pelas práticas desenvolvimentistas, assim como ocorre ao se construir uma represa, por exemplo. Nós, educadores, temos o papel de discutir este tipo de tema e inserir esta discussão em meio à sociedade, para que juntos possamos procurar e encontrar as maneiras mais democráticas de melhorar a qualidade de vida de todos conjuntamente, inserindo todas as populações no desenvolvimento, nos aprimorando juntos, como coletivo”, ressaltou o diretor Max.

Professor de matemática e física no Colégio Estadual Professora Ranulfa, localizado no município de Aurora do Tocantins, Diracy de Santana Gandara elogiou a proposta da Flit regional e pontuou a função de multiplicador dos educadores que participam da formação continuada promovida pelo evento. “Eu estou muito satisfeito pela regionalização da Flit, até porque isto democratiza o acesso de muito mais gente às atividades que são oferecidas aqui. Uma delas é a formação continuada, que deve ser levada a sério pelos participantes, que têm como obrigação retribuir o que a Seduc está fazendo por nós em sala de aula, passando para os alunos e para os colegas de trabalho os aprendizados que estão tendo; é importantíssimo que todos participem e se envolvam”, destacou Diracy; valendo lembrar que, no total, 671 pessoas se inscreveram para participar das formações continuadas em Arraias, sendo 545 destas formadas por servidores da Seduc e as demais 126 por educadores de outras redes de ensino.

<O Observatório Quilombola publica todas as informações que recebe, sem descartar ou privilegiar nenhuma fonte, e as reproduz na íntegra, não se responsabilizando pelo seu conteúdo.>

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