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Serto recebe Conferncias de Assistncia Tcnica e Extenso Rural

As Conferências Territoriais que discutem as necessidades da agricultura familiar no que se refere ao fortalecimento da produção a partir da assistência técnica e extensão rural (Ater) serão realizadas esta semana no Sertão do Estado.

Nesta segunda-feira (13), o evento ocorre no município de Água Branca, a partir das 9h. Na terça-feira (14), em Santana do Ipanema, e na quarta-feira (15) será em Pão de Açúcar.

Nas outras regiões do Estado, o público chegou a 120 pessoas, entre agricultores familiares, assentados, quilombolas, indígenas, pescadores, ribeirinhos, gestores públicos, representantes dos poderes municipal, estadual e federal, sindicatos rurais, movimentos sociais e demais interessados no tema.

As discussões ocorrem em torno da construção de uma política pública de Ater para Alagoas, baseada em cinco eixos. Todas as propostas serão apresentadas durante a Conferência Estadual de Ater, que será realizada em Maceió, e depois levadas por 15 delegados à Conferência Nacional, em Brasília.

A iniciativa é da Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri), Delegacia Federal em Alagoas do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em parceria com o Conselho Estadual de Desenvolvimento da Agricultura Familiar e Reforma Agrária (Cedafra), prefeituras, sindicatos e grupos organizados.

De acordo com a superintendente de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural da Seagri, Rita de Cássia, uma das demandas discutidas é pela assistência técnica em quantidade, qualidade e continuidade, além da criação de uma Lei de Ater Estadual.

“Extensão rural e assistência são fundamentais para o fortalecimento da agricultura, para que ela se torne sustentável e dê às famílias do campo condições para permanecer na atividade”, comentou a superintendente.

Temas

Nas outras quatro Conferências Territoriais realizadas em Alagoas este mês, um dos eixos discutidos trata da organização da oferta de Ater diferenciada e adequada para os biomas e ecossistemas do Estado, além da articulação das instituições de pesquisa com a extensão rural.

Outro ponto discutido abordou a orientação educativa para a recuperação ambiental das propriedades familiares, o combate à desertificação e à erosão, e a preservação dos bens naturais coletivos. Também foi abordada a valorização das práticas tradicionais sustentáveis da cultura popular, de tecnologias sociais e de recursos locais.

Além disso, foi discutida a necessidade de políticas públicas específicas para os povos indígenas, comunidades quilombolas, mulheres do campo, idosos e jovens rurais, com o objetivo de promover o acesso deles aos direitos sociais.

 

<O Observatório Quilombola publica todas as informações que recebe, sem descartar ou privilegiar nenhuma fonte, e as reproduz na íntegra, não se responsabilizando pelo seu conteúdo.>

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