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Quilombolas acampam na sede do Incra, em São Luís

Eles pedem agilidade na regularização de terras e mais segurança.

Lideranças camponesas estão ameaçadas de morte no Maranhão.

Famílias de 50 comunidades descendentes de escravos estão acampadas na sede do Incra em São Luís. Elas denunciam a violência no campo e cobram mais agilidade do governo federal na demarcação dos antigos refúgios de escravos.

Duzentos e setenta processos para regularização fundiária de quilombos aguardam análise do Incra. Os quilombolas cobram também proteção para 52 lideranças camponesas que estão juradas de morte no estado.

Em momento tenso das negociações, os quilombolas ameaçaram impedir a saída dos servidores do acampamento e só desistiram após o anúncio de algumas medidas. O Incra prometeu liberar, em caráter de emergência, R$ 3 milhões para retomar os processos de demarcação de 30 territórios quilombolas ainda este ano.

O líder quilombola Almirandí Costa faz parte do Quilombo do Charco, está sendo ameaçado de morte e pediu proteção ao Ministério da Justiça. As negociações entre quilombolas e o Incra continuam com a participação de representantes do ministério da Igualdade Racial.

< O Observatório Quilombola publica todas as informações que recebe, sem descartar ou privilegiar nenhuma fonte, e as reproduz na íntegra, não se responsabilizando pelo seu conteúdo.>

 

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