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Incra reconhece mais duas comunidades quilombolas no nordeste brasileiro

Telha tem área de quilombo reconhecida

O Incra publica no Diário Oficial da União desta terça-feira, 9, as portarias de reconhecimento de duas comunidades remanescentes de quilombo no Nordeste Brasileiro: Salamina Putumuju, na Bahia, e Lagoa dos Campinhos, em Sergipe.

A Comunidade Remanescente de Quilombo Salamina Putumuju tem uma área de cerca de dois mil hectares e está situada no município de Maragogipe (BA). Já a comunidade Lagoa dos Campinhos, com uma área de 1,2 mil hectares, está localizada nos municípios de Amparo de São Francisco e Telha, ambos em Sergipe.

O município de Telha se transformou em um verdadeiro canteiro de obras. As autoridades municipais vêm com recursos próprios, convênios e parcerias construindo uma série de obras que contribuem para melhorar o dia-a-dia dos telhenses. O município fica no Baixo São Francisco, a 107km de Aracaju e tem aproximadamente 2.800 habitantes.

Segundo a coordenadora-geral de Regularização de Territórios Quilombolas do Incra, Givânia Silva, as áreas reconhecidas são muito emblemáticas e com histórico de ameaças e violência causadas por disputa pelas terras. O reconhecimento das áreas traz não só a terra, mas dá às comunidades a certeza de permanência dos remanescentes de quilombo em domínios de seus ancestrais, afirma.

As disputas pelas áreas das duas comunidades levaram o Incra e os próprios quilombolas a acionarem o Ministério Público por diversas vezes, a fim de garantir a permanência nas terras. Até cercas foram construídas para impedir a entrada de não-quilombolas.

 < O Observatório Quilombola publica todas as informações que recebe, sem descartar ou privilegiar nenhuma fonte, e as reproduz na íntegra, não se responsabilizando>

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