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Mobilização contra o agronegócio reúne mais de 1500 na Hidrelétrica de Xingó

Ato contra a transposição aconteceu ontem

Preocupação com os prejuízos causados pela transposição de parte das águas do rio São Francisco. Representantes de movimentos sociais, organizações populares, representantes de pastorais e comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas e pescadores artesanais) se reuniram ontem em uma grande frente de mobilização na Hidrelétrica de Xingó. Mais de 1500 participaram do ato. Este ato é o início de uma jornada de Luta Nacional Contra o Agronegócio. De acordo com o presidente do Comitê da Bacia do São Francisco, Luis Carlos Fontes, a obra de transposição imposta pelo Governo Federal tem o objetivo de beneficiar somente o agronegócio e não levar água para comunidades mais carentes como argumenta o presidente Luis Inácio Lula da Silva.

A movimentação de ontem na Hidrelétrica de Xingó foi organizada pela Via Campesina e a Articulação Popular do São Francisco. O tema da mobilização é Queremos produzir alimento contra o agronegócio e em defesa da agricultura camponesa. Na manifestação, os participantes denunciaram os prejuízos relacionados às obras da transposição, construção das novas barragens e a baixa vazão, que vem trazendo fortes impactos na foz do Rio São Francisco. Em alguns trechos já é possível perceber os imensos bancos de areia no meio do rio. Em períodos de baixa vazão, agricultores passam a cavalo por locais em que anteriormente só era possível ter acesso através de barco.

< O Observatório Quilombola publica todas as informações que recebe, sem descartar ou privilegiar nenhuma fonte, e as reproduz na íntegra, não se responsabilizando pelo seu conteúdo.>

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