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I Seminário Nacional – Desenvolvimento e Conflitos Ambientais

Realização: GESTA – Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais – UFMG

Na visão hoje dominante, o meio ambiente é um ente uno, material e externo às relações sociais, inscrito numa causa universal, fortemente marcada por uma perspectiva economicista. Ao contrário do que sugere essa abordagem, o campo ambiental é atravessado por conflitos sociais entre sujeitos que sustentam projetos distintos de sociedade e nela possuem posições assimétricas de poder.

Por meio desses conflitos se exprimem as contradições do agenciamento espacial de atividades e formas sociais de uso e apropriação dos recursos territorializados. Sua discussão se torna particularmente relevante diante dos atuais esforços de inserção da economia brasileira no cenário mundial, uma vez que a fronteira de expansão da produção de commodities se choca com a territorialidade de distintos segmentos sociais.

O I Seminário Nacional sobre Desenvolvimento e Conflitos Ambientais reunirá, na UFMG, entre 2 e 4 de abril, pesquisadores de várias áreas do conhecimento para debater de forma crítica e inovadora noções como desenvolvimento, sustentabilidade, territorialidade, eqüidade, preservação, políticas ambientais, entre outras.

Programação

02/04/2008

13h – 15h – Inscrições e Credenciamento
15h – Apresentação Cultural
15h20 – Abertura
Reitoria e Coordenação do Evento
15h45 – Sessão 1: Conflitos Ambientais: desafios conceituais e metodológicos
Coordenação: Klemens Laschefski
16h
José Esteban Castro (University of Newcastle): La tensión entre justicia
social y justicia ambiental: apuntes sobre la izquierda latinoamericana
16h20
Henri Acselrad (ETTERN/IPPUR-UFRJ) – Tecnologias de resolução negociada de conflitos ambientais: a atualidade do debate.
16h40
Andréa Zhouri (GESTA-SOA-UFMG) – Quando o lugar vira espaço: colonialidade, modernidade e políticas de territorialização.
17h
Neide Esterci (UFRJ) – Socioambientalismos na Amazônia: relações com a política e a pesquisa científica.
17h20 – debate

03/04/2008

Sessão 2: Inserção do Brasil na economia-mundo, deslocalização e conflitos ambientais
Coordenação: Henri Acselrad
8h30
Jean Pierre Leroy (FASE/RJ) – Território do capital e territórios dos povos em conflito na Amazônia.
8h50
Klemens Laschefski (PUC-MG) – Agrocombustíveis – a caminho de um novo imperialismo ecológico?.
9h10
Oswaldo Sevá (UNICAMP) – Problemas intrínsecos e graves da expansão petrolífera, mineral, metalúrgica e hidrelétrica na Pan Amazônia.
9h30
Raquel Rigotto (UFC) – Conflitos sócio-ambientais no Ceará: o caso dos agrotóxicos na região metropolitana de Fortaleza e na fruticultura do estado.
9h50 – Intervalo
10h10
José Augusto Laranjeiras Sampaio (UNEP, ANAÍ, PINEB/UFBa) – ´Populações tradicionais, unidades de conservação e monocultivos agroindustriais na Mata Atlântica
10h40
Carlos Vainer (ETTERN/IPPUR-UFRJ) – Os `obstáculos ao desenvolvimento: novas reflexões sobre o conceito de `atingido por barragens.
11h – Debate
Sessão 3: Políticas públicas e participação
Coordenação: José Sergio Leite Lopes
14h
Clóvis Cavalcanti (Fundação Joaquim Nabuco) – Desenvolvimento e Conflitos
Ambientais: o caso do Porto de Suape, em Pernambuco.
14h20
Severino Soares Agra Filho (UFBa) – Análise dos Mecanismos da Política Nacional e Meio Ambiente para a resolução dos conflitos ambientais.
14h40
Franklin Rothman (UFV) – A expansão dos projetos de barragens e mineração na Zona da Mata-MG: Articulando as lutas de resistência e a favor da agricultura familiar.
15h
Marcionila Fernandes (UFAL) – Proteção das Florestas Tropicais no Brasil – Questões Políticas e Científicas
15h20 – Intervalo
15h40
Léo Heller (DESA-UFMG) – Políticas públicas de saneamento: por onde passam os conflitos?
16h
Sônia Oliveira (IBGE) – Meio ambiente, saneamento e saúde: alguns indicadores
16h20 – Debate.

04/04/2008

Sessão 4: Conflitos ambientais, gestão e apropriação dos recursos naturais
Coordenação: Clóvis Cavalcanti
8h30
José Esteban Castro (University of Newcastle) – Luchas sociales en torno al agua en América Latina: una exploración conceptual y empírica.
8h50
Wagner Costa Ribeiro (PROCAM-USP) – Águas da discórdia – conflitos socioambientais no rio São Francisco.
9h10
Norma Felicidade (UFSCAR) – Pesca artesanal no Velho Chico: da resistência do modo de vida da tradição à dissimulação dos conflitos ambientais.
9h30 – Intervalo
9h50
Jeovah Meireles (UFC). A monocultura da indústria do camarão no nordeste brasileiro: danos socioambientais à base da vida comunitária tradicional no litoral do nordeste brasileiro.
10h10
Eliane Cantarino O´Dwyer (UFF) – Invasão madeireira e destinação sustentável dos recursos ambientais na pré-Amazônia maranhense.
10h30
Maria Célia Nunes Coelho (Geografia -UFRJ) – Conflitos Sociais e Regulação dos Acessos e Uso dos Recursos Naturais em Áreas de Mineração na Amazônia: O caso dos Quilombolas em Oriximiná-PA
10h50 – Debate
Sessão 5: Conflitos ambientais e territorialidades urbanas e rurais.
Coordenação: Neide Esterci
14h
José Sergio Leite Lopes (Museu Nacional) – Memória e identidade social em cidades industriais e vilas operárias; entre o passivo ambiental e o patrimônio cultural.
14h20
Eder Jurandir Carneiro (UFSJ) – Conflitos ambientais, construção de territórios urbanos e estratégias de empresariamento urbano da Capital Brasileira da Cultura.
14h40
Heloisa Moura Costa (IGC/UFMG) – Política e regulação urbana-ambiental na produção do espaço: a aparente invisibilidade dos conflitos.
15h
Alfredo Wagner (UFAM) – Identidades Coletivas e Conflitos Sócio Ambientais na Amazônia.
15h20 – Intervalo
15h40
Doralice Barros Pereira e Marina Penido (IGC/UFMG) – Conflitos ambientais e territorialidades urbanas e rurais: possibilidades e impossibilidades do (des)envolvimento social frente a empreendimentos hidrelétricos e parques
nacionais.
16h
Ricardo Ferreira Ribeiro (PUC-MG) – Cerrado para muitos – a criação de unidades de conservação de uso sustentável como proposta de solução de conflitos ambientais no Brasil Central.
16h20 – Debate
17h30 – Encerramento

Local do Evento
Auditório da Reitoria – Campus Pampulha
Av. Antônio Carlos, 6627
UFMG
Belo Horizonte, Minas Gerais
CEP. 31270-901
Brasil

< O Observatório Quilombola publica todas as informações que recebe, sem descartar ou privilegiar nenhuma fonte, e as reproduz na íntegra, não se responsabilizando pelo seu conteúdo.>

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