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Uema oferece especialização em Políticas Étnicas

O reitor José Augusto Oliveira, João Francisco, Sílvio Bembem e as professoras da Uema durante reunião, na reitoria da Uema – Alta Resolução“Sociologia das Interpretações do Maranhão: povos e comunidades tradicionais, desenvolvimento sustentável e políticas étnicas”. Este será o novo curso de Especialização que a Universidade Estadual do Maranhão (Uema) planeja implantar, declarou o reitor José Augusto Oliveira, nesta segunda-feira (28), durante uma reunião com o secretário João Francisco dos Santos, da Secretária de Estado Extraordinária da Igualdade Racial (Seir).

O encontro que aconteceu na sala da Reitoria do prédio do curso de Arquitetura, localizado na Praia Grande, ainda contou com presença do secretário-adjunto da Igualdade Racial, Sílvio Bembem; das professoras do Cesc/Uema, Arydimar Gaioso, diretora do Curso de História e representantes do Grupo de Estudos Sócio-Econômicos da Amazônia, e Cynthia Martins, professora de Antropologia.

A proposta do curso é capacitar pessoal especializado em elaborar políticas públicas para as comunidades tradicionais, a exemplo dos quilombolas e das quebradeiras de coco babaçu. O curso, uma parceria entre a Seir e a Uema, por meio do Grupo Sócio-Econômico da Amazônia, com o apoio da Fapema, tem como perspectiva a inserção social, desenvolvimento e autonomia.

Embora a especialização tenha como foco as comunidades tradicionais, o secretário João Francisco afirma que não serão elas as únicas beneficiadas. “Todos sairão ganhando, tendo em vista que, este curso permitirá a descoberta e a produção de novos conhecimentos que nos auxiliarão a compreender melhor a história e a realidade do nosso Estado”, assegurou.

Para que seja implantando, antes o curso deverá passar pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG), depois pelos Conselhos Superiores da Uema, a quem de fato cabe aprová-lo ou não.

Segundo o reitor José Augusto, tudo isso é só uma questão de tempo, pois é certo que a universidade sempre estará de portas abertas para iniciativa como esta que visa transformar a realidade do Maranhão. Por pensar assim é que ele assegurou que vai agilizar o processo de avaliação a fim de que o curso seja implantado ainda no mês de março.

A especialização em “Sociologia das Interpretações do Maranhão: povos e comunidades tradicionais, desenvolvimento sustentável e políticas étnicas” terá uma carga horária de 360h/a. Inicialmente, o curso deve oferecer 25 vagas voltadas para técnicos graduados que desempenham atividades nos governos municipal e estadual, em Ong’s e movimentos sociais com formação universitária em Sociologia, Serviço Social, Arquitetura, Engenharia, Geografia, História, Administração, Biologia, Economia, Agronomia, Direito e áreas afins.

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