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Quilombola participa da mostra do Museu de História da Medicina

Nesta quinta-feira (24), a Coordenadora do Comitê Permanente de Coordenação das Ações Relativas às Comunidades Quilombolas do Rio Grande do Sul, da Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social, Maria Marques, acompanha a equipe do Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul em visita à dona Miguelina Silva, a mais idosa quilombola do Estado, no município de Mostardas.

O objetivo do encontro com dona Miguelina é dar continuidade a série de entrevistas que a equipe do Museu tem realizado com mulheres muito especiais. São médicas, benzedeiras e parteiras que irão figurar na próxima exposição, com o tema “Mulheres e Práticas de Saúde”.

As visitas vêm resgatando a história não apenas das primeiras médicas formadas no Brasil (as três primeiras são gaúchas), mas também de outras mulheres que tiveram suas atividades voltadas para a área da saúde, como parteiras e benzedeiras.

Dona Miguelina Maria de Lemos e Silva, 105 anos, vive em comunidade quilombola no interior do município de Mostardas. Corajosa e destemida, acompanhava a mãe parteira, terminando por aprender e exercer o ofício durante muitos anos. Além disso, dona Miguelina começou a benzer, tornando-se uma das benzedeiras mais procuradas da região.

O Museu da História da Medicina do Estado foi instalado no dia 18 de outubro de 2007, no Prédio Histórico do Hospital Beneficência Portuguesa (à Av. Independência, nº 270 – Porto Alegre). A primeira exposição – ainda aberta ao público – tem o título de “Olhares Sobre a História da Medicina”. Em março, em comemoração ao mês da mulher, será inaugurada uma mostra fotográfica de rostos de mulheres médicas, parteiras e benzedeiras de diversas localidades do Estado.

Segundo o historiador do museu, Éverton Quevedo, “a participação de dona Miguelina nesta mostra é muito importante, tendo em vista sua trajetória de vida”. Acredito que ela será a grande estrela da exposição que homenageia a mulher, afirma.

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