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Incra demarca área da comunidade de Tabacaria

O território foi demarcado por uma equipe multidisciplinar do Incra e tem uma área 410,97 hectares onde vivem 89 famílias que pediram, junto com a comunidade de Palmeira dos Negros, a regularização ao Incra/AL. Desde 2003, a partir do Decreto 4.887, o Incra passou a ser responsável direto pelo trabalho de demarcação, identificação e titulação dos territórios remanescentes de quilombos no País, cabendo à Fundação Palmares apenas a emissão da certificação do registro no cadastro geral de remanescentes de comunidades quilombolas, baseada na auto-definição. No Estado existem 21 comunidades certificadas pela Fundação. A equipe multidisciplinar – da Divisão de Ordenamento do Incra – que atua na área, concluiu hoje (28) um relatório, como exige a legislação, abrangendo as partes física, cartográfica e antropológica. O grupo é formado por um engenheiro agrônomo, uma antropóloga, uma geógrafa e um desenhista, que trabalham desde o início do ano na região. De acordo com o engenheiro agrônomo Fábio Leite, Tabacaria, ao contrário de outras comunidades, surgiu da organização de negros e trabalhadores sem terra, que se deslocaram do povoado e formaram um acampamento. De acordo com os próprios moradores, aos poucos a memória e a tradição foram sendo resgatadas, como a identificação de uma gruta e de uma árvore, alguns símbolos da comunidade. O passo seguinte, agora, é a titulação, que só pode acontecer após noventa dias da publicação da delimitação e demarcação nos diários oficiais da União e do Estado, explica Leite. Esse prazo serve para possíveis contestações, como manda a lei

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