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Professores da comunidade de Cachoeira Porteira recebem formação

Professores quilombolas de Oriximiná recebem formação

A Coordenação de Promoção de Igualdade Racial na Escola (Copir), da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), promove, na comunidade de Cachoeira Porteira, em Oriximiná, de 28 de maio a 1º de junho, o curso de Formação de professores quilombolas.

O curso propõe a formação continuada de mais de 80 professores para duas turmas. A primeira turma fará o curso nos dias 28 de maio a 01 de junho e a segunda turma está prevista para ser formada em agosto deste ano.

É a segunda vez que o curso de formação acontece no município. O objetivo é a aplicação da lei federal n° 10.639, que atende as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Além de Cachoeira Porteira, sede do encontro, outras localidades próximas também participam do curso de formação continuada, entre elas, Boa Vista, Cumina, Janari, Lago do Moura, Serrinha, Abui Grande, Mãe Cué, Lago Jarauacá, Araneuã, Araçá de Fora, Varre Vento, Cachoeira da Pancada, Água Fria, Bacabal, Poço Fundo, Terra Preta, Jauar e Erepecu.

Paralelo ao curso de formação, segue a biblioteca itinerante que reúne cerca de trezentos livros de temas diversos, como linguagem, ciências, sexualidade, literatura infanto-juvenil e de formação de adultos voltado a estudantes das séries do ensino básico, fundamental, médio e superior.

Cultura resgatada

De acordo com a coordenadora Joana Carmem, o momento resgata uma cultura abandonada propositadamente, onde foi negada toda a possibilidade dos negros em mostrar seus valores culturais.

O programa do curso tem os seguintes temas: Valores civilizatórios africanos; O tráfico e a escravidão com enfoque na Amazônia, sobretudo Pará e Maranhão; Problemas dos negros no Brasil; Igualdade e diferenças entre pessoas; A escola e a criança negra, análise de livros didáticos, neste caso será observada a questão racial como conteúdo; O reconhecimento e valorização das contribuições do povo negro à nação brasileira; Situações de diversidades de cultura e linguagem na sala de aula, entre outros.

< O Observatório Quilombola publica todas as informações que recebe, sem descartar ou privilegiar nenhuma fonte, e as reproduz na íntegra, não se responsabilizando pelo seu conteúdo.>

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