• (21) 3042-6445
  • comunica@koinonia.org.br
  • Rua Santo Amaro, 129 - RJ

Lei que permitirá monocultura de eucalipto no estado será votada

A Rede Alerta Contra o Deserto Verde Fluminense convoca toda a sociedade para comparecer no dia 29 de maio, às 16h, no plenário da Alerj, e se manifestar contra o projeto de lei n. 383/2007, de autoria do Governador Sérgio Cabral (PMDB), que libera o plantio de monoculturas no Estado do RJ, beneficiando a poluidora multinacional Aracruz Celulose, que já causou impactos negativos nas terras das populações quilombolas e indígenas do Espírito Santo.

 

Veja a seguir

Urgente: Deputados Estaduais votam 3ª. Feira (Dia 29/5) PL que beneficia a multinacional da poluição Aracruz Celulose

Convocamos todos os Movimentos Sociais e ativistas a comparecerem nesta 3ª. feira (Dia 29/5), as 16 hs, no Plenário da ALERJ quando estará em pauta o PL No. 383/2007, de autoria do Governador Sérgio Cabral (PMDB), que libera o plantio predatório de monoculturas no Estado do RJ, o que beneficiará a poluidora multinacional Aracruz Celulose com sua monocultura de eucaliptos que, como sabemos, reduz significativamente postos de trabalho no campo  e ainda promove o ressecamento do solo e a mutilação de trabalhadores. Trata-se de uma grave ameaça ao meio-ambiente e a sobrevivência de pequenos agricultores, transformando, ao longo dos anos, as áreas plantadas em desertos verdes, em função das características predatórias do plantio do eucalipto em larga escala.

A geração de emprego pelo eucalipto está bem aquém daquela prometida pela Aracruz Celulose gerando um emprego para cada 183 hectares e ao custo de US$ 600.000,00 de investimento. Enquanto na Reforma Agrária, os maiores lotes do Estado do Rio de Janeiro têm cerca de 17 hectares para o sustento de uma família a um custo médio, incluindo investimentos governamentais, inferior a R$ 100.000,00. A presença predatória da Aracruz no RJ significa um freio nos projetos de reforma agrária ecológica e na produção de alimentos, já que a monocultura de eucaliptos ocupará terras destinadas a esse fim, desta forma aumentando a concentração fundiária (latifúndio), o êxodo rural e a pobreza no campo.

Apoiamos outras alternativas de Políticas Públicas sustentáveis e geradoras de empregos para o campo fluminense, como: a Agroecologia, fruticultura, seringueiras, recuperação das áreas degradadas e das matas ciliares, apoio à agricultura familiar e à reforma agrária ecológica, aumento da produção de alimentos sem agrotóxicos (venenos) etc. Exigimos o Zoneamento Ecológico-Econômico e não monoculturas, agrotóxicos e latifúndio.

CONTAMOS COM SUA PRESENÇA E SOLIDARIEDADE!

REDE ALERTA CONTRA O DESERTO VERDE FLUMINENSE
Tel. (21) 2215-2161, 9908-2773 (Sérgio Ricardo)

 

< O Observatório Quilombola publica todas as informações que recebe, sem descartar ou privilegiar nenhuma fonte, e as reproduz na íntegra, não se responsabilizando pelo seu conteúdo.>

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo