Programa de desenvolvimento beneficiará quilombolas
Governo destina 50% dos recursos do Prodim para comunidades especiais
O Governo do Maranhão determinou que a metade dos recursos liberados pelo Banco Mundial para o Maranhão para serem aplicados no Programa de Desenvolvimento Integrado do Maranhão (Prodim) vai ser destinada aos chamados grupos especiais da população: negros, índios, pescadores, mulheres, jovens e quilombolas. A outra metade vai para a Regional do Alto Turi e à região da Baixada Maranhense.
Outra novidade é que a Secretaria Estadual da Agricultura j, Pecuária e Desenvolvimento Rural, por meio do Núcleo de Programas Especiais (Nepe), resolveu ousar, chamando os grupos sociais envolvidos com os agricultores familiares para compartilharem desse momento. Na última sexta-feira, a equipe do Nepe e os representantes das comunidades, que vão ser beneficiadas, reuniram-se para planejar a melhor forma de distribuir esses recursos.
Participaram da reunião movimentos sociais como a Ação Cristã do Meio Rural, Associação das Casas Familiares Rurais, União das Associações das Escolas Famílias Agrícolas, Associação das Áreas de Assentamento do Médio Mearim, Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar, Associação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas – Aconeruq e Federação dos Trabalhadores na Agricultura – Fetaema.
Um dos pontos fundamentais na aplicação das políticas públicas do governo Jackson Lago está em atender as demandas sociais para gerar desenvolvimento rural sustentável em diferentes áreas. “Esta é a nova forma de pensar o Prodim, pois o governador acredita que uma parceria entre a sociedade civil rural e o governo do estado é a melhor maneira de planejar os projetos a serem desenvolvidos nas comunidades beneficiadas”, explica o coordenador do Prodim, Antônio José Castro Ramos.