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Manifestantes ocupam palácio do governo em Teresina

Sem-terra ocupam palácio do governo em Teresina

Angela Lacerda

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas, Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf) ocuparam nesta segunda-feira, 9, por cerca de duas horas, o palácio do governo em Teresina (PI). Os manifestantes chegaram por volta das 11 horas e se instalaram no jardim interno e na sala de reuniões. Queriam negociar uma pauta de reivindicações com o governador Wellington Dias (PT). Depois de duas horas, uma comissão aceitou deixar as dependências do Palácio Karnak, diante do compromisso assumido pelo secretário de governo de que seriam recebidos nesta terça-feira às 10 horas pelo governador, que estava viajando. Os manifestantes querem a garantia do governo estadual quanto à permanência em seus cargos do diretor-geral da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Adalberto Pereira de Souza, do coordenador do Programa Luz para Todos, Júlio Rodrigo, e da coordenadora do Programa Convivência com a Seca, Lúcia Araújo. Querem também a saída do atual superintendente do Incra, padre Ladislau João da Silva e sua substituição por Marcelino Fonteles, ligado aos movimentos sociais. São nomes estratégicos na construção de uma política de desenvolvimento sustentável no campo, explicou Maria Rosalina dos Santos, do movimento quilombola. A pauta a ser discutida também sugere formas de se chegar a esse tipo de desenvolvimento, segundo a ótica dos sem-terra. Os movimentos sociais calculam que 600 pessoas participaram da manifestação. Para o governo, foram 200 manifestantes. Durante a ocupação, pacífica, a maioria permaneceu nos jardins do palácio jogando capoeira, dançando e cantando. Depois de deixarem as dependências do palácio, eles ficaram acampados na Praça Pedro II, nas proximidades. A expectativa era de pernoitar em algum órgão estadual.

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