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Comunidades quilombolas recebem cisternas

Funasa conclui construção de cisternas em Comunidades Quilombolas

Mais 40 famílias passam a fazer uso de água armazenada em suas residências no Sertão da Paraíba. A Fundação Nacional de Saúde investiu R$ 80 mil na construção de 25 cisternas nas Comunidades Quilombolas de Curralinho Jatobá e Lagoa Rasa, localizados no Município de Catolé do Rocha.

“Antes as famílias percorriam distâncias de 10 a 12 km para ter acesso à água, enquanto a água de chuva, em volume superior, era desperdiçada”, lembra a técnica da Divisão de Engenharia de Saúde Pública Diesp/PB, Wilma Honorato Brandão.

As cisternas, construídas ao lado das residências, possuem capacidade de armazenar até cerca 15 mil litros de água da chuva, suficientes para o uso regular de uma família de até sete pessoas, durante o período de oito meses.

Retorno à agricultura familiar

– “É importante salientar que a maioria das famílias sobrevive da agricultura de subsistência. Com a chegada do período chuvoso, os homens já começam a voltar para o cultivo da terra”, observa Wilma Honorato Brandão.

Até julho deste ano, a Funasa entrega mais 170 unidades de armazenamento de água nos municípios de Gurinhém (Agreste), Alagoa Grande (Brejo) e São Bento (Sertão). Os investimentos ultrapassam R$ 330 mil.De acordo com a técnica da Diesp/PB, após a construção das unidades de abastecimento, a Funasa inicia o Programa Educacional para o Uso Sustentável da Água. “A idéia é combater o desperdício, incentivando o uso racional da água captada e orientando a higienização das cisternas, por meio de palestras e oficinas educativas”.

As ações desenvolvidas na Paraíba integram o Programa Brasil Quilombola, lançado em março de 2004. O programa serve como modelo para a inclusão social, econômica e política, voltado às comunidades remanescente de quilombo.

Além da construção de cisternas, a Funasa participa do resgate da cidadania destas comunidades promovendo melhorias sanitárias domiciliares (banheiros com vaso sanitário, pias e chuveiro), e obras de abastecimento de água.

< O Observatório Quilombola publica todas as informações que recebe, sem descartar ou privilegiar nenhuma fonte, e as reproduz na íntegra, não se responsabilizando pelo seu conteúdo.>

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