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Mutirão do governo do estado atenderá demandas quilombolas

Atenção às comunidades negras vai ser reforçada em todo o Paraná

Um mutirão a ser composto por representantes de diversas áreas do governo do Estado vai reforçar os benefícios levados às 86 comunidades quilombolas existentes no Paraná. São comunidades remanescentes de antigos escravos que vivem em situação difícil e que, desde 2003, começaram a receber atenção especial do governo paranaense. O mutirão e outras ações foram definidos nesta segunda-feira (5) durante uma reunião no Palácio Iguaçu entre diversas Secretarias de Estado.

De acordo com o vice-governador Orlando Pessuti, o governo tem uma grande preocupação em contemplar as comunidades mais pobres. “Desde o início de nossa gestão, estamos concentrando esforços para atender a toda a diversidade e as comunidades quilombolas merecem uma atenção especial”, disse.Segundo o secretário especial para Assuntos Estratégicos, Nizan Pereira, o Grupo de Trabalho Clóvis Moura – que atua na Secretaria de Estado da Educação – já fez um excelente trabalho no levantamento das comunidades quilombolas e que o próximo passo é garantir com que as comunidades se beneficiem com os programas sociais. “Temos um novo desafio pela frente: levar cidadania e transformar definitivamente a vida destas pessoas que estiveram marginalizadas por 300 anos”, afirmou.

Nizan disse ainda que, dentro dos próximos dias, haverá uma nova reunião em que cada Secretaria do governo vai apontar um representante para que seja estabelecida uma programação de trabalho. Inicialmente será realizado algo semelhante ao Paraná em Ação, programa do governo que auxilia a população com serviços essenciais como fornecimento de documentos e o acesso a programas sociais. “Sem ter documentos, como a carteira de identidade e a certidão de nascimento, a pessoa tem dificuldade para conseguir beneficiar-se por programas como Bolsa Auxílio e o Leite das Crianças”, explicou Nizan.

Carências identificadas

Segundo o secretário da Educação, Mauricio Requião, as principais carências nessas comunidades já foram identificadas. Agora, definiu, haverá uma ação permanente e continuada de atendimento. “Trata-se, na realidade, de uma intervenção coletiva, pois nunca tivemos a união de tantos setores do governo para solucionar uma mazela como esta. Temos imensa dívida social com as comunidades quilombolas”, destacou.

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