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Secretaria capacita técnicos para assistência social a quilombolas

Secretaria capacita 250 técnicos para assistência social

A Secretaria Extraordinária de Desenvolvimento Social (Sedes) capacitará 250 profissionais entre técnicos, psicólogos e assistentes sociais para o atendimento nos 52 novos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), que entrarão em atividade no Pará. Os centros são considerados a porta de entrada das políticas públicas em assistência social no Estado.

O evento acontece nos dias 8 e 9, quinta e sexta-feira, no auditório do Centro Integrado de Serviços para Necessidades Especiais (Cisne). A coordenação confirmou as presenças das assistentes sociais Mariana López Matias e Karina Rodrigues Braga, do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), além do secretário de Desenvolvimento Social, Alberto Damasceno, e do cientista social Assunção José Pureza Amaral, da Universidade Federal do Pará (UFPA). A coordenadora de Proteção Social Básica da Sedes, Ivone Oliveira, explica que o encontro é essencial para os técnicos que irão trabalhar nos novos centros. A idéia é reunir os municípios para que haja troca de experiência entre os profissionais. Tem gente que vê a assistência social como um favor, mas não é nada disso. Queremos que as famílias se sintam protagonistas do direito social e das políticas públicas. Daí a necessidade de capacitar os técnicos para que eles façam uma abordagem que resulte no envolvimento delas, afirma Ivone. O primeiro dia do evento será reservado apenas aos representantes dos municípios que ainda não têm os CRAS. A participação dos técnicos das localidades que já possuem o espaço está marcada para a sexta-feira (9). A capacitação começa nesta quinta-feira (08), às 8 horas, com o credenciamento. Depois, haverá uma explicação sobre o sistema de Proteção Social Básica, com Mariana López Matias e Karina Rodrigues Braga. As mesmas assistentes sociais devem esclarecer a operacionalização e o financiamento dos CRAS. Cada tema apresentado será seguido de debate com a platéia. À tarde, a partir das 14h15, será a vez de comentar a instalação de CRAS indígenas e quilombolas. No Pará, só os municípios de Abaetetuba e Acará têm centro diferenciado que atende comunidades quilombolas, na própria zona rural, respeitando as tradições e os costumes dos grupos. Mais tarde, às 15h30, a psicóloga Lena Cristina Mouzinho explica os métodos de abordagem à famílias em situação de vulnerabilidade social. A sexta-feira (9), segundo dia de capacitação, começa com um debate sobre as ações dos CRAS co-financiadas pela União. Às 10h, haverá uma mesa redonda sobre populações tradicionais (quilombolas e indígenas), com a participação do MDS, do programa Raízes e da Universidade Federal do Pará, por meio do cientista social Assunção José Pureza Amaral. Às 14h15, o secretário Alberto Damasceno falará sobre a estrutura e o funcionamento da Sedes, desmembrada da Secretaria Executiva de Trabalho e Promoção Social (Seteps). O início das oficinas está marcado para às 15 horas. Serão quatro temas de trabalho: estratégias de mútua ajuda no trabalho com as famílias em situação de vulnerabilidade social; abordagem sistêmica com as famílias; operacionalização dos CRAS, com o relato de experiência dos centros dos municípios de Abaetetuba e Marituba; e, por último, as redes sócio-assistenciais no atendimento às famílias. Os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) são os primeiros instrumentos de proteção governamental às famílias em situação de risco. Lá, os profissionais garantem atendimento psicossocial aos beneficiários a fim de que eles possam romper o ciclo de pobreza e estabelecer uma fonte de renda. Existem exatos 80 CRAS no Pará, distribuídos em 51 municípios. A partir da instalação das 52 novas unidades, o Estado contará com CRAS em 103 localidades. Por enquanto, apenas o município de Chaves, na Ilha do Marajó, não pode instalar um centro, pois não apresentou os documentos exigidos pelo ministério para avaliação da gestão de acordo com o Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

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