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Quilombolas de Picadinha são integrados a programa

Famílias quilombolas de Picadinha são integradas a programa

Cerca de sete famílias quilombolas do distrito de Picadinha já estão cadastradas no Programa Estadual de Políticas de Promoção de Igualdade Racial. A iniciativa integra as ações da equipe do Programa de Promoção à Saúde da Prefeitura de Dourados que foi neste domingo (25) ao local para a inserção de crianças, jovens, adultos e idosos no programa visando acompanhamento, tratamento e encaminhamento desses moradores dentro e fora do município.

As comunidades quilombolas são grupos populacionais remanescentes dos antigos quilombos. Dados dos movimentos sociais indicam que há cerca de 4 mil grupos distribuídos pelo Brasil, principalmente na zona rural. A maioria é analfabeta e vive em condições precárias e, por isso, o Ministério da Saúde formulou a política de Saúde para a população do campo onde vive também o povo negro quilombola.

Eunice Perpétua Centurion, responsável técnica pelo Programa de Promoção à Saúde do município, explica que a primeira etapa foi o levantamento das famílias para a inclusão nas ações de saúde dentro de uma abordagem adequada às suas necessidades e que não esteja deslocada da sua realidade sócio-cultural. A equipe entregou um questionário para os integrantes das famílias contendo dados pessoais, condições de moradia, serviços da assistência social e saúde. As questões levantadas, por exemplo, foram sobre vacinação, visitas a médicos e dentistas, consultas de pré-natal, exames, anemia falciforme, e aleitamento materno. Depois de identificar e reconhecer essas famílias, as ações do programa se iniciarão através das equipes de Saúde da Família e Saúde Bucal. Por razões étnicas, a população brasileira afro-descendente sofre principalmente com doenças como anemia falciforme e doenças falciformes, deficiências de glicose, fosfato desidrogenase, hipertensão arterial, diabetes mellitus e síndrome hipertensivas na gravidez. A idéia é promover ações educativas com a população, incluir as mulheres no Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento, além de promover capacitações de profissionais de saúde entre outras atividades.

< O Observatório Quilombola publica todas as informações que recebe, sem descartar ou privilegiar nenhuma fonte, e as reproduz na íntegra, não se responsabilizando pelo seu conteúdo.>

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