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Quilombolas e comunidades tradicionais debatem políticaspúblicas

Quilombolas e comunidades tradicionais de Minas debatem políticas públicas

Quilombolas, raizeiros, catingueiros, indígenas e outros representantes das chamadas comunidades tradicionais que vivem no norte de Minas Gerais estão reunidos para discutir a integração.

Brasília – Quilombolas, raizeiros, catingueiros, indígenas e outros representantes das chamadas comunidades tradicionais que vivem no norte de Minas Gerais reuniram-se durante dois dias para discutir a integração de políticas públicas voltadas para esses povos. O evento marca também a 1ª Conferência Norte Mineira de Comunidades Quilombolas. Quinta-feira (18) os debates foram na comunidade Taperinha, no município de Pai Pedro, e ontem (19) terminaram no quilombo Brejo dos Crioulos, que fica no município de São João da Ponte. De acordo com a secretária de Articulação Institucional e Parcerias do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Kátia Campos, a partir do contato com as comunidades, foi possível perceber que as ações para o desenvolvimento local devem ser implantadas de forma articulada. “O mais importante é a criação de um arranjo institucional local entre o poder público municipal, organizações não-governamentais e sindicatos”, afirmou a secretária. As atividades com produtos locais, como o extrativismo de frutas do cerrado e a criação de animais, aliadas à capacitação e implementação de programas locais as comunidades, já estão avançando para a geração efetiva de emprego e renda. Kátia Campos exemplificou com a organização de cooperativas para comercializar leite. O Programa de Aquisição de Alimentos, modalidade leite (PAA/Leite), assegura aos pequenos produtores o valor de R$ 0,50 pela venda do litro de leite. Com essa garantia, combinada à orientações sobre higiene e formas de embalar o leite, por exemplo, a comercialização dobrou, disse a secretária. Ela conta que ouviu, no município de Pai Pedro, depoimentos de produtores quilombolas que vendiam 20 litros de leite e agora já chegaram a 40 litros. “O pequeno produtor e a região são beneficiados com a criação da cooperativa e esse leite é distribuído para as comunidades mais carentes através de parceiros que são da própria comunidade, da igreja”, acrescentou. O encontro com as comunidades tradicionais do norte de Minas Gerais reúne cerca de 200 pessoas e terminou sexta-feira com uma festa em celebração ao santo protetor dos quilombolas, São Sebastião. As informações são da Agência Brasil.

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