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Candidato faz promessas a indígenas e quilombolas

Leia a seguir matéria sobre as promessas de apoio feitas pelo candidato ao Governo do Mato Grosso do Sul, Delcídio Amaral.

Caso seja eleito, vale a pena acompanhar o seu desempenho.

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Delcídio promete apoio a aldeias indígenas e quilombolas

O candidato do PT ao governo, Delcídio Amaral, prometeu ações de apoio ao desenvolvimento de atividades econômicas sustentáveis em comunidades indígenas e remanescentes de quilombos em Mato Grosso do Sul.

“Além de manter as conquistas alcançadas durante o atual governo, vamos buscar ações que proporcione auto-sustentabilidade às famílias e que garantam aos jovens o acesso à educação, para que ele possam ter melhores condições de vida”, disse o candidato durante visita a Furnas do Dionísio, comunidade quilombola no município de Jaraguari, a 43 km de Campo Grande.

Durante a reunião com a comunidade, o presidente da Associação dos Pequenos Produtores, Julio Martins, pediu apoio à agricultura, que garante a sobrevivência das 80 famílias residentes na área de 500 hectares, formada na maioria por morros, impróprios para atividade. As famílias cultivam lavouras de subsistência (feijão e hortifrutigranjeiros), além da cana-de-açúcar, que é usada para a fabricação de rapadura e do açúcar mascavo, em uma micro-indústria instalada pelo governo do Estado, através do programa Prove Pantanal. De acordo com Júlio Martins, as famílias enfrentam dificuldades para arar a terra, porque só há um trator (cedido pela Prefeitura de Jaraguari) e falta um caminhão para levar para a cidade o que se produz ali.

“Nossos filhos, quando terminam o ensino médio, não querem ficar mais aqui, porque a renda obtida com a lavoura é insuficiente para atender as necessidades da família inteira”, disse o líder da comunidade.

Delcídio também prometeu políticas públicas voltadas aos povos indígenas, que precisam de novas perspectivas de vida com acesso a direitos fundamentais da cidadania.

“Vamos articular com a União e com os municípios ações integradas destinadas as comunidades indígenas nas áreas de educação, saúde, desnutrição infantil, alcoolismo, além de cobrar e agir de forma cooperada com o Governo Federal, para demarcação das terras indígenas em áreas de conflito”, disse.

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