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Incra indeniza famílias retiradas de área quilombola

A Superintendência Regional do Incra em Belém começa a pagar, esta semana, R$ 260 mil em indenizações a 18 famílias de trabalhadores rurais retiradas de terras que ocupavam, dentro das comunidades quilombolas Paca e Aningal e Bela Aurora, localizadas nos municípios de Viseu e Cachoeira do Piriá, respectivamente, no nordeste do Pará.
O recurso será dividido entre as famílias, em compensações de valor variável, proporcionalmente à avaliação de cada benfeitoria realizada pelos agricultores nas terras onde viviam.
Em 2004, as famílias rurais que agora estão sendo indenizadas foram identificadas como não-remanescentes de quilombolas e retiradas das duas áreas, quando do processo movido pelo Incra, que culminou com o reconhecimento e a titulação das comunidades Paca e Aningal e Bela Aurora como remanescentes de quilombolas.
Na ocasião, um total de 54 famílias afro-brasileiras residentes nas duas áreas recebeu os primeiros títulos de domínio coletivo da terra, expedidos pelo atual governo federal a comunidades do tipo.
As famílias removidas das áreas quilombolas foram assentadas no projeto de assentamento (PA) Cidapar III, também em Cachoeira do Piriá, onde contam com moradia e apoio financeiro para a produção, além de acesso a outros créditos de fomento à agricultura familiar.

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