Comunidades quilombolas do Maranhão iniciam projetos agroextrativistas
Milena Assis
Brasília – O Ministério do Meio Ambiente anunciou hoje, no Maranhão, o início das atividades dos pequenos projetos agroextrativistas em comunidades quilombolas aprovados pelo programa Comunidades Tradicionais da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável. Inicialmente serão executados 14 projetos de até R$ 5 mil cada. A medida vai beneficiar cerca de 340 famílias que trabalham na coleta do babaçu, na produção artesanal com fibra de buriti e no manejo da polpa de juçara , entre outras atividades sustentáveis.
O anúncio ocorreu na cidade de Alcântara, em uma cerimônia que contou com a presença dos secretários de coordenação da Amazônia, Muriel Saragoussi, e de Desenvolvimento Sustentável, Gilney Vianna. Na mesma solenidade foi lançado o livro “Os quilombolas e a base de lançamento de foguetes de Alcântara, do professor Alfredo Wagner Berno de Almeida.
Segundo a secretária de coordenação da Amazônia, Muriel Saragoussi, o investimento em projetos com participação da sociedade é um dos melhores investimentos do país. “É muito importante o investimento nesses programas de participação e controle social das políticas públicas pela população porque é o que garante transparência e que essas políticas se mantenham a longo prazo”, disse.
Para a execução dos 14 projetos de desenvolvimento sustentável, um contrato no valor de R$ 77 mil foi assinado entre o ministério e o Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), agência implementadora do programa Comunidades Tradicionais.
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