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Lula recebe comunidade de Damásio

Lula recebe em Brasília lideranças de comunidade negra do Maranhão

Lideranças quilombolas da comunidade de Damásio, povoado situado no município de Guimarães, estiveram em Brasília, na semana passada, oportunidade em que foram recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a que apresentaram uma extensa pauta de reivindicações. Entre os pontos da pauta contavam pleitos em favor de uma biblioteca comunitária, uma Escola Técnica Agrícola para a região de Guimarães e municípios vizinhos do litoral ocidental maranhense, construção de habitações nas comunidades quilombolas, construção de praças e regularização da área quilombola de Damásio, reconhecimento das comunidades de alta definição como quilombola, tais como Sumirouro, Monte Alegre, São José dos Pretos, Comum, Porto de Baixo, Jenipapo e Macajubal.

Segundo informou Cacá, que é vereador do PT de Guimarães, secretário geral do Sindicato de Trabalhadores Rurais e que liderava a comitiva, “a terra de Damásio recebeu apenas o reconhecimento, mas ainda não tem a titulação, isto é, a regularização”. Também na comitiva que foi a Brasília estava Gilson Carlos, que é presidente do grupo de jovem Juventude Aberta da comunidade de Damásio. Ele disse que a comitiva foi a Brasília para reivindicar melhorias para suas comunidade, mas também para as outras comunidades quilombolas da região, bastante esquecidas pelo poder público.

A comitiva de Damásio participou de várias reuniões com representantes de órgãos do governo federal, como a Secretaria de Política Agrária e Meio Ambiente da Contag, Secretaria de Reordenamento Agrário do MDA, Incra – setor de Regularização Fundiária para Populações Negras Quilombolas, Fundação Palmares e Secretaria de Promoção da Igualdade Racial. Disseram os líderes que o ponto alto da ida a Brasília foi a audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem entregaram a pauta de reivindicações. O presidente da República se comprometeu a dar toda atenção às reivindicações dos quilombolas do Maranhão.

< O Observatório Quilombola publica todas as informações que recebe, sem descartar ou privilegiar nenhuma fonte, e as reproduz na íntegra, não se responsabilizando pelo seu conteúdo.>

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