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Família Silva é tema do vencedor do prêmio Território Quilombolas

Vencedor do prêmio Território Quilombolas fez pesquisa sobre comunidade que vive em Porto Alegre

Por Ivan Richard

Brasília – Um projeto de pesquisa que estudou o modo de vida de uma comunidade quilombola no centro urbano da cidade de Porto Alegre (RS) foi um dos cinco vencedores do prêmio Território Quilombolas. O concurso foi promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, por meio do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (Nead), pelo Programa de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia (Ppigre) e pela Associação Brasileira de Antropologia (ABA).

O autor do projeto, o estudante de antropologia Olavo Marques, afirma que sua pesquisa permitiu uma reflexão sobre a exclusão das comunidades quilombolas. “É fundamental trabalhar com essa questão étnica no Brasil. Trabalho especificamente com a questão urbana, e isso é interessante para se repensar a própria questão do negro nas cidades”, disse.

O concurso selecionou em todo país os cinco melhores trabalhos de pós-graduação e ensaios inéditos que trataram da questão das comunidades quilombolas. Os trabalhos devem ser usados na formação de políticas públicas para as comunidades descendentes dos quilombos.

Os vencedores receberam prêmios de R$ 5 mil (para o primeiro colocado na categoria ensaio) e R$ 3 mil (segundo lugar na categoria ensaio e os três premiados como projeto de pesquisa). Além do prêmio em dinheiro, os trabalhos também serão publicados.

“Esse concurso abre uma agenda para pesquisa que até agora era muito pouco divulgada”, afirmou a estudante de antropologia Neide Beraldo, que ficou em segundo lugar com o projeto de pesquisa que analisou a questão da segurança alimentar nas comunidades quilombolas. Para ela, a gratificação em dinheiro estimula bastante, “mas a publicação é muito importante, porque temos dificuldade de encontrar obras que tratem desse tema”.

Durante o evento, foi assinado um termo de cooperação técnica entre a ABA, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o MDA para a promoção e o estímulo de estudos e pesquisas voltadas à questão étnica e racial.

< O Observatório Quilombola publica todas as informações que recebe, sem descartar ou privilegiar nenhuma fonte, e as reproduz na íntegra, não se responsabilizando pelo seu conteúdo.>

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