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Quilombolas esperam decisão juidicial para regularizar terras

Comunidade quilombola no Rio busca regularização da terra no Incra

Vitor Abdala

Rio – Onze famílias de descendentes de escravos africanos de Cabo Frio, na região dos Lagos, estão tentando, com a ajuda do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), regularizar a situação dos 90 hectares onde vivem. A comunidade quilombola de Preto Forro luta contra a apropriação de suas terras por um fazendeiro do local.

O gestor do Projeto Quilombolas do Incra no Rio de Janeiro, Celso Souza Silva, explica que no passado um dos integrantes da comunidade arrendou parte da terra para um pecuarista, que começou a tomar conta do local. “Isso fez com que a comunidade entrasse na Justiça. Graças a Deus, já está em processo final. Agora, vamos ver qual será o parecer final do juiz, para desenvolvermos o trabalho de regularização fundiária da área”, disse.

Desde a quarta-feira da semana passada, o Incra está fazendo levantamentos em Preto Forro e na comunidade de Caveira Botafogo, no município de São Pedro DAldeia, também na região dos Lagos, onde vivem cerca de 50 famílias. O objetivo é dar início ao processo de concessão dos títulos de posse aos moradores dessas duas comunidades remanescentes de quilombos.

< O Observatório Quilombola publica todas as informações que recebe, sem descartar ou privilegiar nenhuma fonte, e as reproduz na íntegra, não se responsabilizando pelo seu conteúdo.>

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