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MG – Quilombo do Macuco

A Comunidade Quilombola de Macuco, no município de Minas Novas / MG, vivenciam uma difícil realidade no coração do Vale do Jequitinhonha
A comunidade de Macuco existe desde o final do século XIX, segundo a memória de alguns moradores mais antigos. Existem atualmente 37 famílias e a comunidade sofre com a migração sazonal. Grande parte de seus moradores migram para trabalharem na colheita do café e no corte de cana em São Paulo e no Paraná, pois as possibilidades de trabalho na comunidade são mínimas. A economia gira em torno das atividades rurais de plantio, como o milho, o feijão e a cana. Segundo o morador José, antigamente plantava-se muito arroz, mas hoje não se produz como a um tempo atrás.
Em Macuco existe uma escola que atende até a quarta-série e um poço artesiano. A comunidade possui uma associação de moradores, sendo a presidenta, a moradora Maria Evanete. Não existe energia elétrica na localidade, nem outros serviços básicos, como água tratada, esgoto ou posto de saúde. Existe na comunidade uma grande incidência de doença de chagas; assim como muitas casas de pau a pique. As casas são bastante espaçadas umas das outras.
Segundo a moradora, Maria, de 85 anos, antigamente existiam muitas benzedeiras e raizeiras. Hoje a comunidade ainda colhe algumas ervas, raízes e frutos para curar as enfermidades.
Na comunidade existe uma guarda de congo, com 72 componentes. Alguns componentes da guarda produzem as caixas para o batuque. A guarda sempre se apresenta na festa de Nossa Senhora do Rosário que acontece em Minas Novas. Existem muitos evangélicos na comunidade.
Várias senhoras de Macuco produzem artesanato feito de palha. A comunidade é conhecida como Macuco porque existiam muitos macucos (ave) na região.
Segundo o então secretário de cultura de Minas Novas, Jason, a comunidade não possui problema explícitos com a terra, apesar de não possuírem o título de posse.

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