Fórum de Produção Família restabelece metas
(FPFA) – O Fórum de Produção Familiar da Amazônia, criado pelo GTA, CUT, CNS, CONTAG-Fetagris, COIAB, MONAPE, Quilombolas e outras entidades, está aprofundando suas propostas nos nove estados da região para buscar uma mudança nas relações econômicas de fundos públicos de investimento na Amazônia geralmente desatentos ao setor que envolve mais de 60% dos empregos e geração de renda.
O relatório inicial já circula entre as entidades. O roteiro começa no dia 12, em Macapá, com o evento de lançamento do livro do Congresso de Produção Familiar Rural do Amapá. Em agosto ou setembro, no Amazonas, haverá o II Encontro de Produção Familiar do Amazonas (Eprofram), além do recente encontro sobre unidades de conservação. No Pará, além de eventos como a Feira de Produção Familiar do Baixo Amazonas (na próxima semana, em torno do dia 14 de julho), as reuniões regionais sobre o Plano de Desenvolvimento Territorial do Estado. No Maranhão, de 26 a 27 de junho, houve o Encontro de Empreendedores Populares. Em Roraima, começou a campanha do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Boa Vista no diálogo da campanha “Nós Existimos”, com agricultores e indígenas e o encontro do projeto de assentamento Nova Amazônia. Em Rondônia, de 27 a 28 de agosto, a I Feira de Produção Familiar. No Acre, em agosto, o Encontro sobre Produção Familiar do Estado e a tradicional Feira da Floresta (Flora). No Mato Grosso, de 21 a 23 de julho, a Feira de Agroecologia promovida por GIAS/Formad/GTA/Fase em paralelo à SBPC. No Tocantins, nos dias 10 e 11 de julho acontece o congresso da Federação dos Trabalhadores da Agricultura. Entre outros.
A coordenação regional do Fórum de Produção Familiar deve fazer um novo encontro de aprofundamento a partir de atividades estaduais e a negociação com parceiros em outubro ou novembro.
Entre os documentos produzidos e em andamento, uma Proposta para Inserção da Produção Familiar na Nova SUDAM com pontos como o canal institucional de participação, a ampliação dos debates sobre Arranjos Produtivos Locais (APLs) hoje restritos no Ministério de Ciência e Tecnologia ao setor privado convencional, a introdução de critérios sustentáveis em todas as linhas de crédito para a Amazônia, a criação de linhas institucionais para organização popular e de educação adequada às realidades locais (como a pedagogia da alternância), a criação de diretorias de produção familiar em diversos órgãos.
Esse é o ponto de partida. Mais na secretaria executiva do Fórum (leticia@fase-pa.org.br)