No artigo, Rafael Soares aborda como a narrativa de perseguição religiosa contra cristãos, conhecida como “cristofobia”, tem sido utilizada por setores fundamentalistas como uma ferramenta para promover agendas regressivas. O Secretário de Planejamento e Cooperação explica que, embora o Brasil não apresente evidências significativas de perseguições aos cristãos, a propagação de fake news e distorções da realidade alimenta uma cultura de intolerância religiosa, especialmente contra religiões de matriz africana. Ele também aponta como essa falsa ideia de cristofobia é usada para justificar o ataque a movimentos sociais, como os de mulheres e LGBTQIAPN+, além de reforçar políticas de exclusão e discriminação.
Saberes ancestrais: dois pesos e duas medidas
Ana Gualberto, diretora executiva de KOINONIA, escreve sobre a revogação pela Prefeitura da Resolução Conjunta das secretarias de Meio Ambiente e Clima e de Saúde do Rio de Janeiro que reconheceu as tradições de origem e influência africana como práticas integrativas complementares ao SUS na cidade. A alegação para tal revogação foi o entendimento de que a saúde pública é realizada com base na ciência e no princípio do Estado Laico. Porém, por que as práticas dos povos de matriz africana são excluídas se também são saberes milenares como outras práticas já adotadas pelo SUS? A discussão versa sobre o racismo enraizado na sociedade e no Estado brasileiros.
O curso das “outras” guerras
Além das tragédias que já vitimizaram 34 mil palestinos e palestinas em guerra contra Israel e a imigração de 6,4 milhões de refugiados/as ucranianos/as, poucos ouvimos sobre as 1,5 mil mortes de pessoas no Haiti vítimas da violência armada somente neste ano de 2024. Também não escutamos nos rádios, canais televisivos e mídias sociais a respeito do risco de morte pela desnutrição aguda que aflige mais de 214 mil somalis. A ausência destes e tantos outros conflitos no fluxo informacional da mídia dispersa a nossa reflexão e prejudica nossa capacidade de agência como sociedade civil.
Francia Márquez é a vice-presidente da Colômbia
Dezenove de junho de 2022. Ontem vi o grande Obá dançar no Axé Abassá de Ogum, terreiro fundado por Mãe Gilda de Ogum, ancestral que teve sua morte marcada pela luta contra o ódio e intolerância religiosa em Salvador, Bahia. Hoje escrevo este texto emocionada por saber que Francia Márquez é a vice-presidente da Colômbia e governará junto com o ex-guerrilheiro Gustavo Petro.
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